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01/09/2011
Operários representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Pesada (Sitraicp), filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), entram em greve novamente. Por questões ainda pendentes, que não foram cumpridas desde a última mobilização, e más condições no local de trabalho, a equipe que trabalha na reforma do Maracanã, estádio que sediará a final da Copa de 2014, cruza os braços na madrugada desta quinta-feira.
Amanhã, 02, de setembro, às 7h, Nilson Duarte Costa, presidente do Sitraicp e da UGT Estadual do Rio, fará uma assembléia no portão 13 do Maracanã para levantar as reivindicações e levar à audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a ser realizada no dia 05 de setembro, 13h. Falta de médico, de representantes de RH para atender os trabalhadores e alimentação estragada, principalmente no turno da noite, motivaram a nova paralisação", informa Nilson Duarte.
De acordo com os trabalhadores, a proposta do plano de saúde feita pelo consórcio que administra a obra ainda não foi cumprida, continua individual. Além disso, os trabalhadores voltaram a cobrar a extensão do benefício aos seus familiares de forma imediata, assim como o aumento da cesta básica e melhores condições de trabalho. Quanto à cesta básica, eles pedem um aumento de R$ 20 dos atuais R$ 160.
A greve no estádio que vai sediar a final da Copa do Mundo de 2014 no Brasil tinha sido encerrada no dia 22 de agosto após três dias de paralisação. Na ocasião, os grevistas representados pelo Sitraicp tinham chegado a um acordo com os representantes do Consórcio Delta/Odebrecht/ Andrade Gutierrez e o termo seria homologado no TRT.
O consórcio concordara em ampliar o vale-refeição de R$ 110 para R$ 160, podendo subir mais R$ 20, que ainda seriam negociados. Os trabalhadores também teriam direito ao plano de saúde individual, a partir desta quinta-feira. Também havia uma promessa de que o plano de saúde seria estendido para a família. Outras reivindicações como o adiantamento do pagamento salarial quinzenal, comum em obras, ainda seriam discutidas.
O estopim para a o início da greve em agosto, fora a explosão de um barril, que deixou um operário ferido.
Fontes: Imprensa UGT e jornal O Globo"