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04/08/2011
A presidente Dilma Rousseff conversou na tarde dessa quinta-feira (4) com os sindicalistas e lamentou que as centrais não tivessem ido apoiar o lançamento do Plano Brasil Maior. Dilma, depois de ouvir as razões apresentadas pelas centrais, através do vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT, Antonio Cortizo, garantiu que daqui pra frente todas as comissões de empresários terão, também, a presença dos representantes dos trabalhadores.
Dilma conversou os sindicalistas logo após os representantes das centrais UGT, CUT, Força, CGTB e CTB saírem de uma reunião com os ministros Fernando Pimentel, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Guido Mantega, Fazenda
Garibaldo Alves, Previdência e Gilberto Carvalho, da secretaria da presidência, onde foram discutir a inclusão das centrais no Plano Brasil Maior. As centrais haviam se recusado a participar do lançamento do plano porque não haviam sido convocadas, com antecedência, para o detalhamento do Plano Brasil Maior.
A presidenta também foi informada que o Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) tem a presença de 12 empresários, dois trabalhadores e de 10 representantes do governo e que essa composição cria uma situação desfavorável aos trabalhadores. Após ouvir os sindicalistas, Dilma prometeu rever a composição do CDI.
As sugestões das centrais foram:
a) aumentar o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital especulativo;
b) estabelecer um índice de nacionalização dos produtos fabricados no Brasil
Criar o Fórum Permanente ao Fórum de Política Industrial;
c) criar Câmaras Setoriais Tripartites (empresas, trabalhadores e governo);
d) definir uma tarifa sobre o faturamento dos produtos importados;
e) acelerar a tramitação no Congresso Nacional para se aprovar e assinar a Convenção 158, que controla as demissões imotivadas e
f) isentar do Imposto de Renda os ganhos dos trabalhadores com a Participação nos Lucros e Resultados.
(Marco Roza, da Redação da UGT)