13/06/2011
13/06/2011
Em reunião realizada nesta segunda-feira, dia 13, na sede da União Geral dos Trabalhadores, em São Paulo, as 5 centrais sindicais (UGT, Nova Central, Força, CGTB e CTB) divulgaram à imprensa calendário para mobilização nacional em torno da pauta conjunta de interesses dos trabalhadores do Brasil.
A UGT e as centrais reivindicam a redução da jornada (40h semanais), fim do fator previdenciário, aprovação das convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), reforma agrária, negociação pela valorização salarial e regulamentação dos trabalhadores terceirizados entre outros itens da agenda.
Com intenção de mobilizar os movimentos sociais e prol dos trabalhadores, as centrais orientam as entidades de todos os Estados a se reunir com as bancadas dos deputados de cada região para reforçar a pauta trabalhista unificada e, assim, fazer pressão no Congresso Nacional.
Para iniciar, será realizado um almoço na próxima sexta-feira, 17 de junho, no Dinhos (Al. Santos), em São Paulo, com a bancada paulista de 70 deputados e os senadores mais os representantes dos movimentos e dirigentes das centrais.
A partir de todas as terças-feiras, que se inicia no dia 14 de junho, os dirigentes das centrais junto com os representantes de cada movimento social e os líderes dos partidos iniciam no Congresso a luta pela mobilização até o recesso da Casa que se dará em 15 de julho até o dia 02 de agosto.
Dia 06 de julho se inicia uma séria de mobilizações dos trabalhadores na região Centro Oeste, onde esperam juntar mil sindicalistas no salão verde do Congresso nacional, em Brasília, seguindo pelo Norte do país (14 de julho), Nordeste (21 de julho), Sul (28 de julho), com o grande desfecho no Sudeste (03 de agosto), em São Paulo, onde estão apostando toda a concentração, com o objetivo de juntar 100 mil pessoas em uma grande passeata na Av. Paulista, em torno da pauta conjunta dos trabalhadores e em apoio ao Movimento dos Sem Terra (MST), cuja mobilização se dará no dia 23 de agosto", divulga Canindé Pegado, secretário geral da UGT.
"A ideia da passeata é juntar as centrais, os trabalhadores, os movimentos sociais, estudantis e outros setores sociais, cada um com suas bandeiras, as chamadas Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), nas quais fazem parte a União Nacional dos Estudantes (UNE), Conan, Movimento Negro, Movimentos em Defesa da Mulher entre outros para fazer pressão no Congresso Nacional e também sobre o governo para avançar nas negociações que já estão iniciadas com o governo o compromisso com as categorias da classe trabalhadora", finaliza Pegado."
UGT - União Geral dos Trabalhadores