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Índios cobram espaço no mercado de trabalho em plenária da UGT-MS


24/05/2011

24/05/2011
As entidades presentes também expuseram as dificuldades vivenciadas pelas categorias
Nos dias 27 e 28 de Abril, durante a primeira plenária estadual realizada pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), indígenas protestaram contra o preconceito sofrido no mercado de trabalho. Mesmo com formação acadêmica e competência para atuar, muitos não conseguem espaço para desenvolver suas atividades profissionais por preconceito da sociedade. De toda a nossa comunidade quem sofre mais com a discriminação é a mulher. Para elas a situação é mais complicada, porque existe muita exploração de mão de obra escrava", disse a coordenadora das mulheres da Arpipan (Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal). Os índios revelaram ainda que as usinas de cana de açúcar são as que mais praticam trabalho escravo e as que mais abusam do trabalho indígena.Segundo o presidente da UGT-MS, Fábio Bezerra, há denúncias de que nestas usinas os patrões oferecem energéticos e estimulantes para as pessoas produzirem mais que o limite tolerado pelo corpo. "Não podemos aceitar que situações como estas continuem acontecendo, por isso é importante encontros como este, para ficarmos a par dos problemas vividos pelos trabalhadores", explica.
Outros sindicatos também falaram de suas dificuldades e dos esforços em prol da categoria. No caso dos bancários foi exposta a pressão diária sofrida pelos profissionais, para atingir metas de vendas de produtos. Já os trabalhadores em carvoaria relataram a despreocupação dos patrões em oferecer condições mínimas de segurança no trabalho e o descaso em relação a situação social do trabalhador. "De todas as fiscalizações feitas pelo Ministério Público a pedido do sindicato mais de 95% eram procedentes e as empresas foram autuadas como irregulares", revela Marcos Marin, presidente do Sitiemc-MS (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Indústrias de Extrativas, Mineração e Carvão Vegetal).
Plenária
O presidente da UGT-MS avalia o encontro como extremamente positivo e acrescenta que muitas diretrizes serão tomadas a partir deste encontro. "Nós filiamos à central mais três colônias de pescadores, durante a plenária, e isso mostra que nosso bom trabalho tem surtido efeito", revela Fábio. Ele acrescenta ainda: "estamos elaborando um documento com as reivindicações de cada entidade, para que a UGT-MS possa se dedicar a todas as causas e consequentemente melhorar os aspectos sociais e econômicos do trabalhador em Mato Grosso do Sul".
O fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e reformas previdenciárias e políticas, também foram discutidas entre a diretoria estadual da UGT-MS e as lideranças presentes. Estiveram presentes no encontro: Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Dourados, Sindicato dos Administradores de Mato Grosso do Sul, Sindicato dos Bancários de Três lagoas e Corumbá, Sindicato dos Trabalhadores em Panificadoras, Frigoríficos e Derivados de MS, Sindicato dos Corretores de Imóveis do MS, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de iguatemi, Sindicato dos Trabalhadores em Derivados de Petróleo, Colônias de Pescadores, Sindicato dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade e também as lideranças indígenas do Pantanal, que representam aproximadamente 30 mil índios.
Fábio Sarzi (Ascom UGT-MS)"


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