23/05/2011
23/05/2011
Mais de 300 sindicalistas do Pará e de diversos pontos do país estiveram reunidos por ocasião do Pré-Congresso Estadual da União Geral dos Trabalhadores no Pará, ocorrido na sexta-feira e sábado passados, no Hotel Regente, em Belém. Os trabalhos do evento começaram logo cedo, às 8h30, com uma audiência entre o governador Simão Jatene, o presidente da UGT Brasil, Ricardo Patah
o presidente da UGT Pará, José Francisco Pereira
o secretário nacional Canindé Pegado
o diretor de políticas sindicais, Chiquinho Pereira
o diretor de políticas institucionais, Miguel Salaberry, o ex-ministro, ex-deputado e assessor para Educação da UGT Pernambuco, Raul Jungnann
o presidente da UGT Pernambuco, Gustavo Waldrido
o presidente da UGT Santa Catarina, Waldemar Shulz, o Mazinho
e o deputado Ramos, presidente do Sindicato dos Comerciários de Recife e membro da executiva nacional da UGT. A audiência ocorreu no Comando Geral da Polícia Militar, quando o governador foi informado quanto às pauta de discussões do Pré-Congresso e se mostrou sensível aos debates, bem como, à disposição de se investir em políticas públicas voltadas para a educação e a qualificação dos trabalhadores paraenses.
Mais tarde, já no Hotel Regente, foi composta a primeira mesa de trabalho, que foi integrada, além dos participantes da audiência com o governador, as companheiras Marilene Damasceno, secretária da Mulher da UGT Pará, Lucinda Santos, presidente do Sindicato dos Comerciários de Santarém
Waldenize Santos, presidente da Colônia de Pescadores Z7, de Maracanã
José Carlos Lima, presidente estadual do PV, e Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese-Pará.
Ouvido o Hino Nacional, o presidente da UGT Pará, Zé Francisco, abriu os trabalhos fazendo sua saudação e passando a palavra imediatamente aos integrantes da mesa, para que, cada um fizesse sua saudação em nome do presidente da UGT Brasil, Ricardo Patah, o qual salientou que a plenária do Pará é uma das últimas em preparação ao II Congresso da UGT, que vai acontecer no Anhembi, em São Paulo, no período de 14, 15 e 16 de julho.
Coube ao presidente da UGT Brasil, Ricardo Patah, fazer a palestra magna, na qual traçou o plano estratégico desta central sindical para os próximos anos. A programação de todo o evento se desenvolveu dentro do seguinte programa: Apresentação do plano estratégico da UGT Nacional, apresentação do planejamento estratégico da UGT/PA, formação do primeiro Grupo de Trabalho
Sistematização do Trabalho de Grupo
Desafios e Perspectivas do Setor Pesqueiro no Pará, exposto por especialistas da Secretaria de Estado de Pesca e que contou com a participação especial do economista Edson Roffé Borges
apresentação Caderno de Teses e Formação de Grupos de Trabalhos do II Congresso Nacional da UGT
plenária sistematização das propostas do grupo de trabalho
Desenvolvimento e sustentabilidade, uma agenda para os trabalhadores", exposto pelo Professor Dr. Mario Ramos Ribeiro (Presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Pará- FAPESPA)
formação do Grupo de trabalho (Temáticas do 2° Congresso)
e a Plenária final para apresentação da sistematização dos trabalhos de grupo.
O presidente da UGT Brasil, Ricardo Patah, ouvido pela ASCOM da UGT Pará, se disse muito satisfeito com o que viu de organização da nossa executiva estadual, afinal, mais de 300 pessoas ligadas ao mundo sindical num só lugar, não é coisa fácil de acontecer. Além do mais, acrescentou, teve a audiência com o governador Simão Jatene, o que mostra que o sindicalismo paraense está afinado com o governo e esse com as propostas em discussão entre os trabalhadores. Patah, que está cumprindo longa agenda de plenárias por todo o país, disse que as temáticas elaboradas pela executiva estadual do Pará estão em sintonia com o projeto estratégico da UGT Brasil e que espera que as discussões redundem numa grande pauta de debates para serem travados por ocasião do II Congresso da UGT em julho.
Já o secretário geral da UGT, Canindé Pegado, ressaltou a importância de se promover eventos como o Pré-Congresso Estadual, pois é necessário provocar a sociedade para as discussões do que a população que trabalha, que produz, está querendo e o que se visualiza além do esquema de discussões salariais. Ele diz que os trabalhadores são cidadãos que também tem seus anseios e sugestões para as questões políticas de nível nacional. Isso vem corroborar, acrescentou o sindicalista, com o grande crescimento que os trabalhadores tiveram a nível de centrais sindicais. A UGT, por exemplo, caminha para ser a líder das centrais sindicais. Sendo a caçula, surgida cerca de cinco anos atrás, já é uma das maiores do País. No Pará, nem se fala. O crescimento é tamanho que já estamos com quase cem sindicatos filiados e validados.
Já no encerramento do Pré-Congresso Estadual, a companheira Valdenize Santos, presidente da Colônia de Pescadores Z-7, de Maracanã, assinou a ficha de filiação à UGT Pará, mais uma vitória, de vez que esta central sindical tem enviado esforços no sentido de legalizar as colônias com pessoa jurídica, transformando-as praticamente em sindicatos, haja vista que o setor pesqueiro é uma das maiores fontes de recursos e de finanças do Pará e um dos maiores produtores de pescado do Brasil.
CRESCIMENTO
Quem também ratificou as palavras de Canindé Pegado foi o ex-ministro Raul Jungmann. Ele disse que a UGT Pará é de uma penetração impressionante entre os trabalhadores paraenses e que, realmente, caminha para ser a maior central sindical do Brasil, dado que, surgida há cinco anos, já está com praticamente mil sindicatos filiados e validados. Pondera que, em mais quatro anos, possivelmente, a UGT já tenha realmente ultrapassado o número de sindicatos filiados à mais tradicionais centrais que participam da história de luta dos trabalhadores brasileiros.
Roberto Barbosa
Ascom UGT-PA
Fotos: Ronaldo Mendes"
UGT - União Geral dos Trabalhadores