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A Plataforma trata de temas como emprego, liberdade sindical, trabalho infantil, privatização, políticas econômicas e sociais
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou nesta quarta-feira (11) de um seminário na sede da CSA (Confederación Sindical de Trabajadores/as de las Américas) que discutiu e propôs meios de ação para colocar em prática a Plataforma Laboral de las Américas". O documento é uma resposta sindical unitária ao processo de globalização do livre comércio e ao impacto negativo da desregulamentação do trabalho na América Latina.
Lançado em 2005 na Argentina, a Plataforma trata de temas amplos tais como emprego, liberdade sindical, trabalho infantil, privatização, políticas econômicas e sociais, entre outros. Mônica da Costa Mata Roma, secretária adjunta de integração para as Américas da UGT, apontou como prioridade de ação a formação e qualificação profissional, que poderiam garantir um desenvolvimento sustentável aos trabalhadores. De acordo com ela, o mundo de trabalho está mudando e é necessário que a sociedade se adapte a essas mudanças. "Nós temos 2,5 milhões de postos de trabalho em aberto e não temos pessoas qualificadas e preparadas para estas vagas. Minha proposta é que tenhamos foco nisso, na formação dos trabalhadores, e adaptá-los às novas condições", disse.
Para tanto, é preciso transformar o documento num instrumento de ação dentro dos países. Isso exige integração regional, mas os participantes do grupo apontaram a falta de uma agenda propositiva como empecilho. Para solucionar isso e colocar a Plataforma em ação o quanto antes, as organizações sindicais envolvidas no projeto, UGT, CSA, CUT e Força Sindical, vão realizar um evento internacional ainda sem data e local definido que buscará integrar as nações e usar o documento como ferramenta estratégica do movimento sindical.
Também participaram do seminário o vice presidente da UGT, Laerte Teixeira, a secretária adjunta de relações internacionais, Eleuza de Cássia Buffeli, a secretária de políticas sociais, Josineide de Camargo Souza, a secretária adjunta de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Cristina Palmieri, e Gustavo Garcia, assessor de políticas públicas e integração para as Américas."