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UGT reelege uma mulher para representar trabalhadores do setor têxtil


19/04/2011

19/04/2011
O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite), maior entidade sindical da categoria da América Latina, reelegeu, no dia 13 de abril, Vivian Bertoldi para a direção da entidade. Em eleição bastante disputada, a Chapa 1, encabeçada pela presidente reeleita, venceu com 47,50% dos votos. A posse, que acontece no dia 8 de fevereiro do próximo ano, também representa a mulher na frente do comando da categoria. A duração do mandato é de cinco anos.
A chapa vitoriosa recebeu 5.101 votos, somando um total de 47,50% do total dos votos válidos, enquanto a chapa 2, liderada pelo empregado da Karsten, Alcides Koch, recebeu 4.537 votos (42,25%). Foram 382 votos brancos (3,60%) e 714 votos nulos (6,65%).
Trabalhamos durante 45 dias na campanha, representamos 40 mil trabalhadores e temos 21 mil associados. A vitória muito se deve à ajuda que tivemos da UGT Nacional e da Estadual de Santa Catarina, desde o processo eleitoral, na comissão e em parte da campanha. Todos nos ajudaram a percorrer as empresas colhendo o voto", declara Vivian Bertoldi, que também é secretária de Qualificação Profissional da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Um total de 17.647 trabalhadores estavam aptos para votar nas três cidades de abrangência da entidade (Blumenau, Gaspar e Indaial). Foram 194 empresas filiadas e 93 urnas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral. As empresas com mais de 50 funcionários contaram com urnas fixas, as demais receberam urnas itinerantes.
Uma das prioridades assumidas pela Chapa 1 é intensificar a luta para garantir o fim do trabalho aos sábados, uma das principais reivindicações da categoria, além de melhores condições de trabalho, salário e a saúde do trabalhadora. "Ainda há pressão dentro dos locais de trabalhos por produtividade e baixos salários e as pessoas acabam migrando para outras categorias para trabalhar em prestação de serviço ou no comércio", explica Bertoldi.
Há muito a fazer. As mulheres são maioria entre os trabalhadores do setor têxtil, representando 65% da categoria, mas ainda há muito machismo. "Mesmo assim a representação de mulheres ainda é muito difícil aqui na região. No setor há muito mais homens ocupando cargos de diretoria", enfatiza.
Mariana Veltri, da redação da UGT"


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