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17/03/2011

A UGT e as demais centrais sindicais estiveram reunidas na manhã de terça-feira, 16 de março, com representantes dos empregadores e do governo do Paraná. Na mesa tripartite, estava em jogo o valor do novo Salário Mínimo Regional, a vigorar a partir de 1º de maio desse ano.

Mesmo bebendo da mesma fonte, os economistas do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), ligado ao governo do estado e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) apresentaram leituras diferenciadas quanto ao crescimento produtiv o no estado e os aumentos salariais nos últimos 10 anos.

No conjunto de propostas apresentadas pela bancada sindical entre elas: implantação efetiva do Piso Salarial Regional
valorização do salário regional
e correção com base na inflação acumulada no período mais a variação do PIB estadual, nenhuma foi aceita pelos representantes dos empresários que acenaram apenas com um reajuste de 4,5% para o Piso Regional.

Na opinião do representante da UGT-PARANÁ, Lairson Sena (presidente do Sinpospetro Curitiba), a proposta dos empresários é descabida e não representa, nem ao menos, a reposição da inflação que foi de mais de 6% . Temos de garantir a implantação efetiva do Piso Regional com reajustes condizentes com o crescimento produtivo paranaense , que se apresenta acima da média nacional em vários segmentos" disse o sindicalista. "Somente com a valorização da mão de obra estaremos garantindo a continuidade desses índices produtivos em nosso estado" lembrou Lairson.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, 22 de março, sendo mediada novamente pelo governo. O tema requer urgência, pois o valor acordado, ainda tem de ser enviado à Assembléia Legislativa para aprovação e posterior sanção do governador. "