16/02/2011
15/02/2011
AUnião Geral dos Trabalhadores - UGT, e outras entidades sindicais brasileiras reuniram-se no dia 15 de fevereiro, em frente ao Consulado do México, em São Paulo. No local, foi realizado ato público em solidariedade ao movimento sindical mexicano e às famílias das vítimas da explosão da mina de carvão na Pasta do Concho, no estado de Coahuila, no México. Participaram do protesto dezenas de sindicalistas, inclusive representante da UNI Américas, central sindical que representa os trabalhadores na América do Sul.
No ato foi entregue documento ao Cônsul José Gerardo Traslosheros Hernández, que encaminhará às autoridades mexicanas as reivindicações que pedem o fim das violações dos direitos à liberdade sindical daquele país.
Em repúdio às perseguições políticas além do Brasil, no mesmo dia cerca de 150 países também manifestaram-se contra os ataques do governo mexicano.
Para o vice-presidente da UGT Laerte Teixeira da Costa, a UGT teve uma participação expressiva na manifestação. Segundo ele o Cônsul José Gerardo Traslosheros Hernández, se mostrou bastante receptivo em atender aos manifestantes e encaminhar as autoridades mexicanas as reinvindicações dos sindicalistas.
Tragédia
A explosão na mina aconteceu no dia 10 de fevereiro de 2006. Passaram-se cinco anos e dos 65 mineiros 63 corpos continuam soterrados, na Pasta de Conchos. Isso devido as autoridades governamentais terem abandonado as buscas, não investigaram e nem processaram judicialmente os responsáveis.
Em vez de prestar ajuda aos familiares dos mineiros mortos, o governo do México intensificou a perseguição e os ataques ao Sindicato dos Mineiros do país, que desde a explosão vem exigindo justiça pelo homicídio industrial" na Pasta de Conchos e pelo resgate dos corpos dos trabalhadores."
UGT - União Geral dos Trabalhadores