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27/01/2011

A violência urbana, foco corriqueiro dos noticiários, tem afligido há anos a população, que, refém de ações marginais, fica amedrontada em sair de casa para trabalhar ou até mesmo para se divertir
colocar o pé na rua é quase ato de coragem. A União Geral dos Trabalhadores (UGT), na campanha contra a violência, lançou uma cartilha com vinte procedimentos que o trabalhador deve adotar nas mais diversas situações e que podem ser determinantes para garantir a sua segurança e de sua família. É a cartilha UGT-RJ contra a Violência", que pode ser adquirida gratuitamente em qualquer sindicato filiado à entidade.

Elaborada com a ajuda de um técnico da área de segurança ligada à UGT-RJ, a partir do lema "um Rio de Paz", a cartilha objetiva atingir um nível nacional de campanha. "O foco é chegar nas áreas onde estão os trabalhadores, o turismo e mostrar como as pessoas devem se comportar com relação à segurança e iniciar um processo de prevenção aos abusos", explica Nilson Duarte, presidente da UGT estadual do RJ.

Ao elaborar esta cartilha de apoio ao trabalhador contra a violência, foram pensadas questões de como se proteger em ambientes públicos e orientações de como proceder em caso de alguma ocorrência. Mas Nilson Duarte espera que o governo se preocupe com este excesso de crueldade e faça a sua parte, e não apenas os trabalhadores.

Entre os vinte procedimentos simples que o trabalhador deve seguir, como manter a calma em qualquer situação, observar atentamente o local antes de sair de casa ou do trabalho, procurar falar com a família para ver se está tudo bem com a região onde mora ou até mesmo procurar sempre informar o destino em que está indo, a cartilha traz telefones de emergência, tais como de ambulância ou segurança pública. Outro fator importante é sempre ter uma agenda com o máximo de telefones e contatos possíveis (desde amigos, familiares até de escolas dos filhos ou médicos).

Com isso, Duarte vislumbra "um futuro onde os povos possam coexistir dentro de um mundo democrático, justo, pacífico, fraterno e solidário".

Mariana Veltri, da redação da UGT"