27/10/2010
27/10/2010
A percepção de corrupção no setor público do Brasil se manteve inalterada desde o ano passado, embora o país tenha subido em um ranking sobre o tema. È o que consta do relatório anual da ONG (Organização Não Governamental) Transparency Internacional divulgado nesta terça-feira. A pontuação dada ao país no relatório permaneceu a mesma de 2009 - 3,7 numa escala de zero a dez, em que dez indica que os servidores são percebidos pela população como pouco corruptos e zero corresponde à percepção de corrupção disseminada.
O Brasil ocupava no ano passado o 75º lugar entre 180 países no Ranking de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Na lista deste ano, em que foram relacionados apenas 178 países, o Brasil ocupa a 69ª posição, juntamente com Cuba, Montenegro e Romênia. Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura dividem a primeira colocação, com 9,3 pontos. O ranking da TI mede a percepção de corrupção nos setores públicos dos países, a partir de avaliações de fontes como fundações, ONGs, centros de estudos e bancos de desenvolvimento.
Dos 178 países avaliados no ranking de 2010 da TI, a vasta maioria - 75% - não obteve nota superior a 5. A percepção de corrupção é maior em países instáveis e com um histórico de conflitos, como Iraque (apenas 1,5 ponto no ranking), Afeganistão (1,4), Mianmar (1,4) e Somália (1,1, última colocada). O Haiti configura uma exceção: obteve melhora no ranking (de 1,8 ponto em 2009 para 2,2 em 2010), apesar do terremoto que devastou o país em janeiro.
Conheça a relação dos países avaliados pela Transparency Internacional clicando:
http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results
Arlindo Ribeiro/Imprensa UGT
Fontes: Transparency Internacional/ Jornal O Estado de São Paulo
UGT - União Geral dos Trabalhadores