15/10/2010
A data de 16 de outubro foi escolhida comemorar, em todo o mundo o Dia Mundial do Pão. Em São Paulo, o Sindicato dos Padeiros, filiado à UGT (União Geral dos Trabalhadores) , através de parceria com o sindicato patronal resolveu antecipar e promoveu a comemoração na Praça da Sé, região central da Capital nesta sexta-feira (15).
Na ocasião foi montada uma padaria pública seguida da distribuição de 100 mil pães para a população já a partir das 6h quando muitos trabalhadores e trabalhadoras já se locomoviam em direção a seus locais de trabalho. Evento de solidariedade, conforme define o presidente Chiquinho Pereira, do Sindicato dos Padeiros, serviu para conscientizar a população sobre a importância do pão como integrante da alimentação.
Mas a comemoração ao Dia Mundial do Pão não se restringiu apenas a São Paulo. Em Curitiba, (PR) , na Praça Rui Barbosa, ocorreu a distribuição de 11 mil pães. Em Macapá (AP) a festa teve a participação das igrejas e foram feitas doações de pães para diversas entidades beneficentes. O destaque foi um bague pão de 12 metros de cumprimento que foi repartido em plena praça pública. Teve, inclusive, a final de um torneio de futebol do pão.
Em 14 municípios do Espírito Santo, o Dia do Pão foi comemorado através da troca de pão por garrafas pet e vasilhas de óleo de cozinha. Participaram cerca de 150 padarias representando um total de 150 mil pães distribuídos.
Em novembro de 2000, em Nova York, nos Estados Unidos, aUIB (International Union of Bakers and Bakers Confectioners) instituiu oficialmente o dia 16 de outubro como o Dia Mundial do Pão. A iniciativa tem por objetivo valorizar o produto mais popular nas mesas, lembrando de sua importância na composição da alimentação diária.
Segundo a Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria), a média de consumo do brasileiro é de 33 quilos per capita por ano, muito abaixo dos 60 quilos/ano (três pães por dia) que recomenda a OMS( Organização Mundial de Saúde). Países como Chile e Argentina chegam a ter um consumo de 70 quilos per capita. Já os gregos passam fácil a casa dos 100 quilos ao ano. A região que mais consome é a Sul, com média de 50 quilos per capita. Em contrapartida, no Norte, não chega a dez quilos.
Arlindo Ribeiro/ Imprensa UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores