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1º de outubro é Dia do Idoso


27/09/2010



Será comemorado nesta sexta-feira (1º) o Dia Internacional da pessoa idosa. Para se ter uma idéia da situação, até 2008, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tinha 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, superando a população idosa de vários países europeus, como a França, a Inglaterra e a Itália.

Naquele mesmo ano havia 9,4 milhões de pessoas com 70 anos ou mais no País, 4,9% da população total. O número de idosos no planeta jamais foi tão grande em toda a história. A maioria deles concentrada no continente europeu. Em 1995, já eram 578 milhões.

A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) até 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para

essa nova realidade não tão distante.

Para o presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores) os números chegam a ser preocupantes. A população idosa vem aumentando de forma assustadora e o governo, mesmo sabedor da situação, nada ou pouco vem fazendo no sentido de criar políticas para essa respeitável parcela da população brasileira. Idosos e idosas, em sua maioria, são trabalhadores e trabalhadoras que contribuíram, para o progresso e

desenvolvimento desta Nação. E hoje são vítimas de preconceito, muitos deles sobrevivendo a custa de uma aposentadoria que sequer lhes proporciona uma vida digna", diz Patah.

O Estatuto do Idoso, criado pela lei 11.433, de outubro de 2006, consiste num documento importante para os idosos brasileiros, porque estabelece uma série de direitos com vistas proporcionar-lhes melhores condições de vida. A UGT, conforme o presidente Ricardo Patah defende uma sociedade em que os idosos tenham garantidos todos os direitos da cidadania inerentes à sua idade, sem discriminação de qualquer natureza, garantida sua participação na comunidade, preservadas sua dignidade, bem-estar e o direito a uma Previdência e Seguridade Sociais dignas. "Mas nem sempre é assim. Sabemos perfeitamente que, embora haja lei, nem todos a cumprem", ressalta

Patah.

A UGT sugere que, a partir de agora os governantes passem a refletir melhor sobre esse tema e, paralelamente a isso crie mecanismos no sentido de preparar o país dos idosos de 2025. Ricardo Patah salienta que as lideranças sindicais podem ter um papel muito grande nesse processo saindo à frente em defesa dos idosos e idosas de seus respectivos sindicatos, apresentando propostas para os governos e cobrando deles iniciativas para que a população idosa brasileira possa viver os últimos anos de vida com dignidade.

Arlindo Ribeiro/ Imprensa UGT"


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