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ATASP quer ação da prefeitura contra os geladeiras


17/09/2010



Fiscais da Prefeitura de São Paulo apreenderam no período de 14 de agosto a 8 deste mês 57 táxis clandestinos no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Os veículos foram recolhidos e os proprietários terão de apresentar documentos e pagar multas. Segundo a prefeitura, a fiscalização é permanente e deverá ter continuidade no aeroporto. No primeiro semestre, a prefeitura vistoriou 10 mil veículos no terminal e apreendeu 313.

Para o presidente da ATASP (Associação dos Taxistas de São Paulo), Edson Senna, filiada à UGT (União Geral dos Trabalhadores) essa iniciativa seria completa que a ação da fiscalização se estendesse também para os geladeiras", carros de luxo que fazem as funções de taxistas, muitos deles em parceria com os próprios hotéis. "Eles pegam os hospedes dos hotéis e os levam para o aeroporto ou outros endereços como se fossem taxistas, com a garantia de que o valor da corrida, em alguns casos, é cobrada pelo próprio hotel na conta do hóspede", disse Edson.

Essas irregularidades já vinham sendo alertadas pela direção da ATASP, inclusive no dia 29 de abril quando o presidente Senna prestou depoimento na Comissão de Transportes, da Câmara Municipal. "Esses que tiveram carros apreendidos nada mais são do que profissionais querendo trabalhar, mas encontram resistência com a burocracia da prefeitura para conseguir um alvará" lembra Edson, acreditando que o caso das "geladeiras" seja muito mais grave do que o dos chamados "arrastadores".

Segundo a prefeitura, os chamados "arrastadores" ficam perto das áreas de desembarque e embarque, oferecendo os serviços de táxis com preços aparentemente convidativos, já que não possuem o taxímetro para registrar o valor da corrida. No Aeroporto de Congonhas funciona o Ponto 606, onde operam 456 veículos do sistema comum. Há ainda 621 veículos do sistema rádio-táxi Vermelho e Branco que estão autorizados a operar no aeroporto. E duas vagas utilizadas por veículos de rádio-táxi comum quando recebem chamados de usuários do local.

A ATASP tem conhecimento de que existe em São Paulo empresas que se intitulam especializadas em transportes. Com frotas de carros de luxo, essas empresas prestam serviços a hotéis e chegam a ampliar seus serviços em épocas especiais, como Carnaval e Fórmula 1 quando a cidade recebe a visita de milhares de turistas. "Se existem esses que se passam por clandestinos, é sinal de que São Paulo precisa de mais taxis. Daí a luta incansável da ATASP no sentido de a Secretaria Municipal dos Transportes adequar a frota de taxi ao teto permitido em lei', conclui Edson Senna.

Arlindo Ribeiro/Imprensa UGT/Folha de São Paulo"


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