14/09/2010
Contando com apoio da UGT (União Geral dos Trabalhadores), o Sindarte (Sindicato dos Artesões do Estado de São Paulo) promove neste domingo (19) em Carapicuiba, Região Metropolitana da Grande São Paulo, o 1º Festival de Culturas da América Latina. A entrada é gratuita e o local será a Aldeia Jesuítica considerado um importante ponto turístico do município. Das 10 às 19h o público que comparecer terá a oportunidade de presenciar shows artísticos como cantores e cantoras solos, grupos de danças e conjuntos musicais formados por integrantes de comunidades de imigrantes de vários países latino-americanos radicados em São Paulo e cidades adjacentes.
O espetáculo conta com parceria da Secretaria da Cultura e Turismo, da prefeitura de Carapicuiba. Já confirmaram presenças representações artísticas da Bolívia (Grupo Musical Nueva Expression e Grupo de Dança Kantuta Bolívia), Peru (Música Kausachun Rock Flklore e Dança Asi es mi Tierra), Argentina (Dança Tango de Buenos Aires), Brasil (Capoeira Arte & Ginga, Maracatu Cará e Anísio do Bandolim e convidados ), Equador (Música Yariwauay).
Além da parte artística o festival contará ainda com barracas oferecendo comidas típicas dos países participantes e exposições de artes e artesanatos, segundo informa Renê Cesar Barrientos Camargo, diretor de eventos do Sindarte. Promovemos esse tipo de espetáculo com pleno sucesso em São Paulo, no Memorial da América Latina e em São
Caetano do Sul, região do ABC Paulista, e contamos com um público flutuante de 1.500 pessoas. Esperamos receber em Carapicuiba pelo menos umas duas mil pessoas", disse Camargo.
O principal objetivo do 1º Festival de Culturas da América Latina é a divulgação da cultura desses países sulamericanos que é muito rica. "Pretendemos também unir essas pessoas vindas dos mais diferentes países que adotaram o Brasil como sua pátria mãe", ressalta Renê. Segundo levantamento extra-oficial do Sindarte, vivem na Grande São
Paulo cerca de 300 mil bolivianos, 80% deles beneficiados com a anistia e o restante em fase de legalização. A seguir aparecem os chilenos, estimados em 70 mil. O Paraguai surge em terceiro, com 50 mil imigrantes vivendo no Brasil. "Depois, em menores proporções aparecem imigrantes mexicanos, equatorianos, uruguaios, argentinos e
peruanos", conclui o diretor do Sindarte.
Arlindo Ribeiro/ Imprensa UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores