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20/08/2010

A União Geral dos Trabalhadores no Pará, com apoio da Executiva Nacional da UGT-Brasil, através de sua Secretaria Nacional de Organização e Políticas Sindicais, na pessoa do companheiro Chiquinho Pereira, realizou nos dias 18 e 19, na cidade Santarém, a Pérola do Tapajós, no Oeste do Estado do Pará, também conhecida como região do Baixo Amazonas, encontro com as lideranças sindicais locais objetivando dar seguimento ao projeto de capacitação continuada de dirigentes sindicais dos sindicatos filiados à UGT, e demais parceiros de luta. Os trabalhos das oficinas e palestras foram realizados no auditório do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santarém, ponto de partida das discussões para receber filiações de novos sindicatos, como o Sindicato dos Professores Municipais de Santarém. Também já se começou a debater a composição para a criação da UGT-Pará/Tapajós, específica para essa região paraense, dentro das expectativas da central sindical de se aproximar cada vez mais de suas bases, que são os líderes e dirigentes sindicais, conforme revelou o companheiro economista Eduardo Rocha, membro do setor de Economia da UGT-Brasil, que esteve em Santarém participando diretamente do evento.

Rocha disse ter ficado impressionado com o interesse dos sindicalistas em participar ativamente das oficinas e palestras no auditório do SEC-Santarém, buscando ampliar seus conhecimentos acerca do projeto da União Geral dos Trabalhadores, que é a central sindical que mais cresce no Brasil, porque não é um órgão apenso à burocracia, mas sim, uma instituição que busca sempre estar do lado dos trabalhadores, ampliando as lutas e fortalecendo o movimento sindical. Ele também parabenizou a executiva estadual da UGT-Pará pela organização do evento. Foi um encontro extremamente organizado, participativo, onde a gente percebia a vontade dos presentes em aprender e abrir discussões", disse.

Desta forma, continua o economista, "a UGT vai ampliando o seu leque na consolidação definitiva não apenas em Santarém, como em toda a região do oeste do Pará, com grandes perspectivas de novas filiações sob a liderança, na cidade, da companheira Lucinda Santos, presidente do SEC-Santarém.

Outro ponto destacado por Eduardo Rocha, são as oficinas e palestras que vão ser realizadas, com as mesmas características, no próximo dia 26, no Hotel Itacaiunas, em Marabá, onde a UGT-Pará também pretende ampliar seu leque de filiações, sensibilizando os dirigentes sindicais a se unirem nessa luta que é de todo o País. "Tenho certeza que eu vou ver a nossa bandeira tremulando em Marabá do mesmo jeito que vi em Santarém, porque o nosso projeto de nível nacional contempla os trabalhadores de todo o País. Basta a gente estar unido, basta que nossos dirigentes sindicais entendam o nosso programa de trabalho e a ele se somem como partes integrantes e importantes".

EXPERIÊNCIA

Acerca da UGT-Pará, a impressão de Eduardo Rocha é que estamos no caminho certo. "Nossos companheiros da executiva estadual são todos dirigentes sindicais experientes, daí a grande organização da central que está presente em todos os momentos da vida social paraense, porque é uma central sindical cidadã, que saiu do simples discurso para caminhar com a sociedade, fazendo propostas, ouvindo propostas, tomando informações a fim de fortalecer o debate na elaboração de políticas sindicais e públicas que tragam de fato benefícios para todas as categorias de trabalhadores".

SANTARÉM

Ainda na "Pérola do Tapajós", além de discutirmos a conjuntura atual do movimento sindical (Portaria 186, redução da jornada de trabalho, fator previdenciário, SST e outros...), partiu-se, ainda, para a questão das eleições gerais e proporcionais de outubro deste ano, onde a UGT-Pará tem seus candidatos a deputado estadual, e federais, além de senadores, que defendem propostas de interesse da classe trabalhadora.

PALESTRAS

O companheiro Eduardo Rocha proferiu a palestra com tema "Agenda Sindical da UGT-Pará, Nossas Lutas e Conquistas". Por fim, Eduardo Rocha falou sobre "Eleições Gerais e Proporcionais 2010 e o Papel do Movimento Sindical rumo ao Pará e o Brasil que nós queremos", destacando a necessidade da classe trabalhadora ampliar o número de representantes no Congresso Nacional.

Na palestra de encerramento, na quinta-feira, as discussões fecharam o tema "Por que o nosso movimento sindical está fora das principais estâncias do Poder", reforçando o documento entregue aos presidenciáveis onde a UGT fez conhecer o seu projeto de governo sem, necessariamente, firmar apoio a um único nome como fizeram outras centrais.

Maria Cristina Nascimento (UGT-Pará)"