02/08/2010
02/08/2010
Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que desde janeiro de 2003 até junho deste ano o governo federal expulsou 2,6 mil agentes públicos que tiveram comprovado seu envolvimento com corrupção. Desse total, 25% dos funcionários demitidos trabalhavam no Ministério da Previdência Social.
Para o presidente do Sindiapi-UGT, Edmundo Benedetti Filho, isso é um absurdo. Ele afirma que o número de fraudes na Previdência deveria ser zero e que está na hora de o governo rediscutir seus métodos de fiscalização.
Por causa do elevado número de irregularidades, o próprio ministério mantém a força tarefa previdenciária, que combate evasões fiscais e crimes previdenciários em conjunto com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal.
Apenas neste ano, essa força tarefa realizou 41 operações, com a emissão de 112 mandados de prisão, 157 mandados de busca e apreensão, condução coercitiva de 8 pessoas, além da prisão de 14 servidores públicos.
Em nota, o governo federal diz que não é surpresa a constatação de que o maior número de punições acontece exatamente na previdência. A explicação dada é que o setor mexe com muito dinheiro, se tornando um alvo em potencial para a ocorrência de problemas.
Fonte: Controladoria-Geral da União
UGT - União Geral dos Trabalhadores