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Os representantes na Bahia do Comando Nacional de Greve, do MTE(Ministério do Trabalho e Emprego), Temístocles Lisboa e André Moreira, estiveram presentes na última sexta-feira (23), na sede da Fecombase (Federação dos Empregados do Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia), filiada à UGT(União geral dos Trabalhadores). Foram recebidos pelo presidente Marcio Fatel e participaram de uma reunião que contou ainda com a presença do diretor secretário nacional da Diversidade Humana, da UGT, Magno Lavigne e do assessor político da federação César Cabral, oportunidade em reforçaram o pedido de apoio a causa.

Desde 2007, os 5.420 servidores administrativos do MTE em todo o país, estão em constante mobilização e luta contra o sucateamento do órgão, situação que vem beneficiando os patrões por conta da inoperância de um serviço, que deveria mediar e interceder a favor dos 72 milhões trabalhadores brasileiros que necessitam dos serviços. Plano de Carreira, Melhorias Salariais, Falta de Pessoal, Assédio Moral e Condições de Trabalho são as principais reinvidicações feitas pelo Comando Nacional de Servidores Administrativos.

Depois da retomada da greve em 12 de abril de 2010, somente dois serviços estão disponíveis no MTE, e assim mesmo, apenas 50% do atendimento está sendo realizado, que é a emissão de Carteiras de Trabalho e o encaminhamento de Seguro Desemprego. Diante da situação, a categoria está aguardando manifestação do STJ, em ação ajuizada conta a União Federal para a instalação do Dissídio Coletivo", primeiro na história do país em que figura o trabalhador como autor, no âmbito público.

No dia 28 de junho último, o Comando Nacional de Greve emitiu uma carta aos dirigentes sindicais, em que o movimento pede apoio aos mesmos, uma vez que o sindicato da categoria encontra-se sem estrutura financeira para dar prosseguimento a luta, situação que pode acarretar no comprometimento de todo o trabalho realizado nos últimos meses.

A Fecombase é totalmente solidária a causa e fará uma moção em apoio aos companheiros do Comando Nacional dos Servidores Administrativos, por compreender que o sucateamento de um órgão de tamanha relevância prejudica diretamente os trabalhadores tanto da categoria comerciaria quanto de todos os demais companheiros.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Fecombase"