26/07/2010
26/07/2010
Um grupo de fiscais de combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 67 trabalhadores em uma atividade de reflorestamento no município de Palmas, no Paraná. Eles estavam em condições consideradas degradantes, em alojamentos pequenos e superlotados localizados em contêineres e em um barraco de madeira. Não havia colchões e cobertores para todos nem instalações sanitárias adequadas
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Segundo informações do grupo móvel do Ministério do Trabalho, a água para consumo, apanhada em córregos, não era potável. A maioria dos trabalhadores não tinha carteira de trabalho e não estavam sendo feitos depósitos no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), além de não haver fornecimento de equipamentos de proteção adequados.
As instalações também não tinham luz e, entre os funcionários, cinco eram menores de 18 anos. Os fiscais lavraram 54 autos de infração e as duas empresas responsabilizadas terão de pagar R$ 108.609 em rescisões contratuais e R$ 169 mil por danos morais.
Fonte: Folha de São Paulo/26/06/2010
UGT - União Geral dos Trabalhadores