14/07/2010
14/07/2010
O relator da Comissão Especial para a Reforma do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PC do B/SP) em visita à UGT, na segunda-feira, dia 13, argumentou que o projeto do novo Código aprovado pela Comissão contempla a proteção ambiental e também o desenvolvimento social.
Sob forte polêmica entre deputados ambientalistas e integrantes da bancada ruralista, o texto da comissão foi aprovado na terça (dia 6) por 13 votos a 5. A nova legislação ambiental agora será votada pela Câmara e pelo Senado, o que só deve acontecer após o período eleitoral.
Rebelo destacou que o texto aprovado combina a proteção do meio ambiente, com uma moratória de 5 anos para autorização de novas áreas de desmatamentos, ao mesmo tempo que regulariza as áreas já ocupadas e que estão produzindo.
Para Rebelo "aqueles que se manifestaram contra a aprovação do código, não conhecem a realidade daqueles que se encontram assentados de forma irregular. O deputado voltou a condenar a proliferação de entidades não governamentais (Ongs) na região da Amazônia, que segundo ele teriam "outros" interesses que vão além do meio ambiente. "É um exagero que Ongs administrem parte do território nacional, inclusive proibindo a entrada de autoridades do exército brasileiro em determinadas áreas. Para mim, está bem claro que o interesse deles lá não é só o meio ambiente. Muitas dessas Ongs, recebem recursos do exterior. A equação para estes países é que eles tenham as fazendas e nós as florestas. O Estados Unidos, por exemplo, são os maiores produtores de soja, milho, etanol, carne de frango, entre outros produtos" informou o deputado.
Aldo Rebelo ressalta que o novo código é importante para a classe trabalhadora, pois a agricultura no Brasil movimenta importante parte da economia, e se prejudicarmos agricultura vamos gerar desemprego. Por isso, é preciso proteger o meio ambiente, mas é preciso também proteger o desenvolvimento tanto do pequeno, como do médio e do grande agricultor.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores