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CSI humaniza as questões trabalhistas e pede colaboração das centrais sindicais e dos governos para um mundo melhor


06/07/2010

O 2o Congresso da Central Sindical Internacional (CSI), que aconteceu em Vancouver, no Canadá, entre os dias 21 e 25 de junho, teve como destaque a presença da Sra. Sharan Burrow, primeira mulher eleita à presidência da CSI. Com a temática Agora o Povo" o eixo principal do encontro foi a transformação econômico-social, colocando o ser humano como prioridade.

Como ponto de partida o modelo da crise econômica de 2008 e suas consequências, foram levantadas questões de compromissos para um novo internacionalismo no combate à pobreza, desemprego, violação dos direitos humanos e sindicais e do poder do mundo corporativo de exploração, que suscitou na crise mundial tanto no emprego precário como na economia informal.

Diante dos desequilíbrios da atualidade e ganâncias globais, a CSI destacou a importância de se mexer nas estruturas sociais, econômicas, empregatícias, ambientais e na igualdade de gêneros. Levar em questão as mudanças climáticas e implementar ações de conscientização nas empresas, criação de empregos verdes e favorecer um desenvolvimento sustentável. Para isso é importante uma organização nacional e mundial dos trabalhadores contra a exploração do homem.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) junto a duas grandes centrais sindicais: CUT e Força Sindical, teve papel fundamental junto às demais representantes sindicais internacionais ligadas à CSI
uma vez que firmou a identidade ugetista nos assuntos que envolvem os trabalhadores no cenário sindical internacional. Dentre as três centrais sindicais brasileiras, a UGT ganhou espaço na CSI pelas propostas e por apresentar em seu stand material de boa qualidade e conteúdo.

Entre as resoluções aprovadas para trabalhar por parte dos sindicatos internacionais vale destacar o Trabalho Decente (defendido em campanha da OIT) na atuação da mulher nas centrais sindicais, o direito a elas em ocupar postos importantes nas empresas, obter igualdade salarial e ações para organizar trabalhadoras domésticas, rurais ou em áreas de maior vulnerabilidade.

Com relação à questão ambiental, as atividades e compromissos por parte dos sindicatos do mundo todo e suas bases devem atentar para a necessidade de reduções das emissões de gases de efeito estufa, com ajuda da ações dos governos
fundos de apoio a países que necessitam de adaptações para uma recuperação climática, buscando com isso uma justiça social equilibrada, com energia renovável e eficiência energética.

Quanto à proteção social e saúde e segurança no trabalho, a resolução da CSI afirma que todo o ser humano tem direito a proteção e deve ser considerada como parte da responsabilidade dos governos. O congresso reprovou que 80% da população mundial não tenha acesso ou acesso limitado à proteção social, com inclusão dos desempregados e trabalhadores informais, principalmente aos jovens e mulheres. A CSI pede aos governos também a responsabilidade na área da saúde, com relação à qualidade do ar, para que apliquem os convênios da OIT sobre saúde e segurança no trabalho. E pede aos sindicatos que se preocupem com a saúde e integridade física do trabalhador.

Para concluir, a CSI reafirma um compromisso para um mundo mais igual, justo e sem violência. (Mariana Veltri)"


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