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A 16ª edição do Grito da Terra em Brasília,na quarta-feira última, dia 12, teve a participação de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados à UGT, principalmente dos estados do Paraná e São Paulo. Organizado pela Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a manifestação, que reuniu cerca de 7 mil pessoas, concentrou-se em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os trabalhadores rurais reivindicaram o atendimento de uma pauta de 223 itens que tratam de problemas emergenciais do meio rural.

Na pauta de negociações, as prioridades eram a liberação de verba para investimento no Plano Safra 2010/2011, aprovação do projeto de previdência rural, políticas de combate à violência no campo, além do assentamento de 115 mil famílias por meio de Reforma Agrária. Segundo Alberto Broch, presidente da Contag, a pauta é uma espécie de projeto de desenvolvimento social para o campo, que precisa ser cumprido pelo governo: Governo foi feito para governar e o movimento sindical para lutar. E é isso que nós vamos fazer", disse Broch.

Enquanto os manifestantes reivindicavam, as lideranças se reuniam com o Presidente Lula e os ministros para receber a resposta do governo sobre as reivindicações do movimento. Além da garantia para o custeio do Plano Safra 2010/2011, na ordem dos R$ 16 bilhões, ainda foram disponibilizados R$ 2 bilhões em recursos do Ministério do Desenvolvimento Social. Juntamente com outros investimentos, foram totalizados cerca de R$ 20 bilhões para o plantio, investimento e comercialização da agricultura familiar."