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Esclarecimentos sobre a vacina contra Influenza H1N1


05/04/2010

Em decorrência de boatos sobre a vacina contra Influenza H1N1 que

circulam na internet, a Secretaria de Vigilância em Saúde preparou o questionário abaixo para esclarecer as dúvidas sobre a vacina e a

estratégia nacional de enfrentamento da pandemia.

Repasse o conteúdo ou o link deste documento sempre que você

receber o material falacioso.

O mercúrio presente na vacina causa autismo em crianças?

Não. A concentração de mercúrio é de 25 microgramas por dose de

0,5ml e é usada para evitar crescimento de fungos ou bactérias, no

caso de a vacina ser contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco multi-dose. Esse mesmo conservante é utilizado rotineiramente em outras vacinas, como na Tetravalente indicada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e na Tríplice Viral, vacina contra Caxumba, Rubéola e Sarampo.

O timerosal, conservante antiséptico presente na vacina, pode causar autismo em crianças com disfunção mitocondrial e em adultos com disfunção hematoencefálica.

Estudos realizados em todo o mundo demonstram que o timerosal,

desde 1930, tem sido amplamente utilizado como conservante em

uma série de produtos biológicos, incluindo muitas vacinas.

O uso nas vacinas tem por finalidade evitar o crescimento de

bactérias ou fungos (micróbios), quando esta é contaminada

acidentalmente, como no caso de punção repetida no frasco multidose.

A concentração do timerosal na qualidade de conservante é de

0.01%, contendo, aproximadamente, 25 microgramas de mercúrio

por dose de 0,5 ml, condição que tem mostrado ser capaz de impedir o crescimento de micróbios. Vacinas com estes tipos de conservantes já são utilizadas desde 1930. Algumas delas são: DPT, Tetravalente, Febre Amarela, Dupla Viral, Triviral, etc.

Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos convocou um

comitê de Revisão de Segurança em Imunização OIMs examinou a

hipótese de que as vacinas, contendo timerosal estariam causalmente associadas ao autismo e comprovou que as provas disponíveis rejeitam a existência de nexo de causalidade entre vacinas contendo timerosal e autismo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu o conservante

timerosal para o uso nas vacinas, baseando-se em estudos que

concluíram não existir evidências de contaminação em crianças ou

adultos expostos ao timerosal, e que as vacinas que contém essa

substância não aumentam a quantidade de mercúrio no organismo,

pois este é expelido rapidamente, não se acumulando em função de

repetidas injeções.

Em face ao exposto, a CGPNI/DEVEP/SVS/MS reforça a conduta

orientada por diferentes instituições de reconhecida credibilidade, as quais preconizam que, até o surgimento de novas evidências, a

quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo ou

qualquer outro problema para as pessoas vacinadas, não

acarretando, portanto, efeitos danosos.

A vacina contém esqualeno, substância que afeta o sistema imunológico do indivíduo.

Os adjuvantes são substâncias que estimulam a resposta imunitária, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose e conferir proteção de longa duração. São produtos entre os quais se incluem certos sais de alumínio e emulsões (esqualeno e seus derivados) que são utilizados na composição de vacinas. E não causam danos ao ser humano.

A vacina contém células cancerígenas de animais que podem causar câncer em humanos.

Não. Isso é boato irresponsável.

Indústrias farmacêuticas receberam imunidade judicial quanto a ações ocasionadas por efeitos da vacina, como morte e invalidez.

Não temos essa informação. Vale registrar que o Ministério da Saúde, Agência Nac. de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os laboratórios produtores detentores do registro são responsáveis por registrar, acompanhar e avaliar os casos de eventos adversos associados à vacinação. O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde possibilita a identificação precoce de problemas relacionados com as vacinas distribuídos ou pós-comercialização, com o objetivo de prevenir e minimizar os danos à saúde dos usuários.

Não há comprovação de que somente uma dose da vacina seja efetiva.

Errado. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma dose

única. As crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem tomar

duas meias doses da vacina contra a Influenza H1N1, sendo que a

segunda meia dose da vacina é aplicada 30 dias depois da primeira

meia dose, para estarem protegidas do vírus da Influenza H1N1.

A gripe pandêmica foi uma criação da indústria financeira, uma vez que surgiu em plena crise mundial. Ela foi criada só para favorecer os laboratórios farmacêuticos, que vão ganhar mais dinheiro com a fabricação e venda de remédio e vacinas.

A situação epidemiológica da gripe no mundo e no país é monitorada de forma sistemática e real. O Brasil utiliza de Sistema de Vigilância Sentinela de Influenza desde 2000. Atualmente com 62 unidades de saúde responsáveis pela coleta de amostras e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica (proporção de casos suspeitos de síndrome gripal (SG) em relação ao total de atendimentos - % SG).

Este sistema possibilita também a identificação dos vírus respiratórios que circulam no país, das novas cepas, o que contribuiu incisivamente a identificação da situação epidemiológica da gripe sazonal e pandêmica, assim como a adequação da vacina contra influenza utilizada anualmente e neste momento da operacionalização da vacinação contra a influenza pandêmica H1N1. O monitoramento por este sistema identificou em 2009, que desde o surgimento da pandemia, aproximadamente 70% dos vírus respiratórios que causavam síndrome gripal era o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009. Em alguns países este percentual chegou até 100%. O simples surgimento de casos de gripe em varios países causado por um novo vírus, já caracteriza a pandemia.

Recomenda-se o seguinte endereço www.saude.gov.br eletrônico

para acesso aos dados epidemiológicos referente à influenza no país.

A gripe é uma paranóia difundida pela mídia e financiada pelos laboratórios.

Respondido no item anterior.

A gripe Influenza H1N1 foi criada em laboratório como o objetivo de gerar um genocídio.

Em 24 de abril de 2009, sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza para um novo subtipo, à época denominado de A(H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA).

No dia 29 de abril de 2009, após a realização da terceira reunião do

Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no RSI 2005,

a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de

alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

(ESPII) da fase 4 para fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5

significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com

infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma

mesma região da OMS (neste caso as Américas).

Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia passou à fase 6, ou seja, já havia disseminação da infecção entre humanos, no nível

comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo. Esta

situação cumpria o critério para definição de pandemia estabelecida

no Regulamento Sanitário Internacional.

A origem deste vírus já vinha sendo detectada em casos isolados nos Estados Unidos, sem provocar epidemias até então, portanto não se trata de uma criação em laboratórios.

Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se

preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica

desde 2009.

Anafilaxia, reação alérgica potencialmente fatal, é uma reação adversa pós-vacinação.

Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer com o uso de várias

substâncias ingeridas ou introduzidas por via parenteral (muscular ou endovenosa) no corpo humano, incluindo alimentos, remedios,

vacinas, entre outros. Se caracteriza por uma reação alérgica

sistémica, severa e rápida a uma determinada substância, se

apresentando com diminuição da pressão arterial, taquicardia e

distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de

edema de glote. Pessoas que são altamente alérgicas a gema de ovo não podem tomar vacinas que são produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como a vacina contra a Febre amarela, gripe

comum e influenza H1N1. Os profissionais de saúde são capacitados para identificar essas pessoas altamente alérgicas no momento em que procuram um posto de vacinação.

Há evidências da síndrome de Guillain-Barré em muitas pessoas que tomaram a vacina nos outros países do mundo.

Não existe esta evidência nos países que já realizaram ou estão

vacinando contra a influenza pandêmica. A síndrome de Guillain Barré é um quadro neurológico que tem etiologias diversas. Alguns países tem notificado a ocorrência de casos dessa Sindrome à OMS após a vacinaçã


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