01/04/2010
A UGT - União Geral dos Trabalhadores juntamente com o Presidente Lula, participa da 3ª edição do Prêmio ODM Brasil Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) - ONU e do Debate Acadêmico Duração do Trabalho em todo o mundo" da OIT, na Reitoria da Universidade de Brasília - UNB.
No dia 24 de março pp, Wagner José de Souza, 1º Secretário de Relações Internacionais, juntamente com Miguel Salaberry Secretario de Relações Institucionais, estiveram na 3ª edição do Prêmio ODM Brasil, estando presente o Presidente LULA no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasilia - DF, que entregou 20 Prêmios ODM a diversas entidades e Prefeituras. Iniciativa do Governo Federal, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, o prêmio visa incentivar, valorizar e dar maior visibilidade a práticas que contribuam para que o País alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estabelecidos pela ONU. O Prêmio conta ainda com a parceria do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras. Este compromisso foi assumido por 191 nações há uma década, que estabelece de forma clara e sistemática as metas de redução da pobreza, de respeito ao meio ambiente e de igualdade entre gêneros. O Prêmio ODM Brasil tem estimulado entidades da sociedade civil, numa perfeita mobilização social, onde OS SINDICATOS DEVERIAM SE INSERIR PARA MUDAR, JUNTAMENTE COM O BRASIL, que optou pelo caminho da solidariedade e da justiça social, o qual vem ganhando destaque em um novo cenário geopolítico, profundamente testado e alterado pela crise financeira internacional, Foi definido oito metas: a) erradicar a extrema pobreza e a fome
b) alcançar a educação básica de qualidade para todos
c) promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
d) reduzir a mortalidade na infância
e) melhorar a saúde materna
f) combater a síndrome da imunodeficiência adquirida, a malária e outras doenças
g) garantir a sustentabilidade ambiental
h) estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento
Muitos países do mundo não vão atingir as metas do milênio estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem cumpridas até 2015, mas o Brasil não só cumprirá os oito objetivos propostos como deverá superar vários deles, afirmou o presidente Lula.
Na data de 25 de Março de 2010, Wagner José 1º Sec. Rel. Internacionais UGT, REPRESENTANDO A BANCADA DOS TRABALHADORES BRASILEIRA E A UGT, participa na UNIVERSIDADE DE BRASILIA - DF, com muita intensidade, da exposição da pesquisa, realizada pela ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO, através de um dos responsáveis, Pesquisador Senior OIT, Jon Messenger que lançou o livro versão português Duração do trabalho em todo o mundo: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada. A mesa estava composta da seguinte forma: Jon Menssenger escritor e expositor do livro em debate, Lais Abramo, Diretora Escritório OIT-Brasil, Claudia Cardoso - Dieese, Adauto Duarte - Vice Presidente FIAT - Brasil - ANFAVEA - CNI, tendo como Moderador da Mesa: Doutor Sociólogo do Trabalho Prof. Sadi Dal Rosso. O escritor e expositor do painel Jon Messenger, acredita que a redução da jornada para 40 horas semanais ocorrerá de maneira gradual em todo o mundo. Disse também tem havido um movimento de um limite legal de 40 horas semanais. Nem todos os países adotaram essa norma. Apenas metade dos países tem uma jornada de 40 horas. Atualmente, 22% da população ocupada em todo o mundo - 614,2 milhões de pessoas - trabalham mais de 48 horas semanais. Essa carga horária resulta em problemas para o empregado. Em alguns casos, começamos a ver problemas com a saúde dos trabalhadores e também com a segurança deles. Outro destaque foram as diferenças entre as jornadas dos homens e das mulheres. A média de horas trabalhadas por semana pelos homens é de 44 horas, quase oito a mais do que a jornada das mulheres, de 36,4 horas em 2008. Apesar da jornada reduzida das mulheres, no conjunto das mulheres brasileiras ocupadas, uma expressiva proporção de 87,8% também realiza afazeres domésticos, enquanto que entre os homens tal proporção expressivamente inferior (46,5%). A média de horas dedicadas aos afazeres domésticos foi de 18,3 pelas mulheres e de 4,3 pelos homens ocupados, ou seja, 14 horas a menos. Entre 1992 e 2008 houve uma redução da média de horas trabalhadas por semana de 42,8 horas para 40,9 horas. A redução mais significativa foi entre a população ocupada com jornada de trabalho semanal acima de 44 horas, de 43,3% em 1992 para 33,9% em 2008. A OIT propõe que os acordos de tempo de trabalho decente devem atender a cinco critérios: favorecer a saúde e a segurança no trabalho, ser compatíveis com a vida famíliar, promover a igualdade de gênero, reforçar a produtividade e facilitar a escolha e influência do trabalhador no seu total de horas de trabalho.
Se houver redução de jornada de trabalho cerca de 19 milhões de trabalhadores serão beneficiados. Esta participação foi a pedido Presidente Ricardo Patah e Arnaldo Benedetti."
UGT - União Geral dos Trabalhadores