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PROMESSA DE MICHEL TEMER É DE QUE A REDUÇÃO DA JORNADA SEJA VOTADA NESTE ANO


03/03/2010

PROMESSA É DE QUE A REDUÇÃO DA JORNADA SEJA VOTADA NESTE ANO

No que depender do presidente da Casa, a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas semanais entra em votação em 2010. A informação, divulgada pela Agência Câmara e DIAP, dá conta de que Temer recebeu nesta terça-feira, 02, representantes das federações comerciais, contrários à votação do projeto, que classificaram a votação da emenda neste ano de precipitada e eleitoreira".

As centrais sindicais, ao contrário, consideram que a redução da jornada será capaz de gerar novos empregos. "As possíveis dificuldades para as micro e pequenas empresas seriam facilmente resolvidas se o Governo reduzisse a carga tributária, real fator que sufoca os empreendimentos", pondera Aldo Liberato, secretário nacional do Servidor Público da UGT e presidente da FESEMPRE .

Diversas entidades sindicais estão unidas na luta pela redução da jornada. Os fortes argumentos do movimento sindical são de que o fato geraria mais renda e empregos para os brasileiros, além de proporcionar possível melhoria na qualidade de vida. "Outro argumento é de que, com a redução da jornada, os jovens que já estão no mercado e buscam aprimorar sua qualificação terão mais tempo para se dedicar aos estudos. Hoje as pessoas correm de um lado para outro e é um sufoco danado", complementa Liberato.

Resistência empresarial

A proposta, no entanto, enfrenta grande resistência dos líderes partidários, temerosos de enfrentar fortes interesses empresariais em ano de eleição. Apesar do empenho de Temer em buscar um acordo, a questão não tem consenso entre os partidos políticos.

O Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realizou uma pesquisa há alguns meses que comprova a viabilidade da medida. A redução para 40 horas semanais teria potencial para criar, numa primeira etapa, 2.252.600 novos postos, reduzindo consideravelmente o desemprego. E o aumento do custo total para as empresas seria de apenas 1,99%, tendendo ainda a ser absorvido por condições objetivas como a expansão da base consumidora, causada pelo aumento dos empregos."


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