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Brasil bate recorde por falta de mão de obra qualificada


17/02/2010



A falta de mão de obra qualificada levou o Brasil a bater recorde de sobra de vagas no mercado de trabalho com carteira assinada no ano passado. Dados obtidos pela reportagem sobre o desempenho do Sine (rede pública de agências de emprego), mostram que 1,661 milhão de postos de trabalho oferecidos pelas empresas em 2009 não foram preenchidos por esse sistema.

Essas e outras informações fazem parte de matéria publicada pela Folha de São Paulo. Por se tratar de tema de interesse para a classe sindical, o Secretário Nacional de Divulgação e Comunicação da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Marcos Afonso de Oliveira, sugeriu o seu aproveitamento no site da central sindical. O objetivo, segundo Marcos, é mostrar para os sindicatos filiados da UGT a situação em que se encontra o Brasil nesse lado do processo de geração de novas frentes de trabalho.

A matéria diz que, apesar do estrago causado pela crise financeira global na geração de empregos formais no ano anterior (pior saldo anual desde 2003), a oferta de vagas nas agências do Sine foi a maior da década: 2,7 milhões. Em 2008, o excedente de vagas atingiu 1,458 milhão.

O principal motivo desse cenário é a falta de qualificação da mão de obra, o que compreende baixo nível de escolaridade, carência de preparo técnico e pouca experiência. O excedente de postos captado pelo Sine ocorreu tanto em profissões de nível superior quanto em atividades com menor escolaridade, mas que necessitam de conhecimento técnico.

Segundo ranking elaborado pelo Ministério do Trabalho a pedido do jornal, entre as ocupações com maior sobra de vagas estão engenheiros civil e mecânico, nutricionista e farmacêutico. Também faltaram auxiliares de linha de produção, pedreiros e operadores de telemarketing. Nas estatísticas oficiais, ainda aparecem eletricistas, torneiros mecânicos e funções ligadas ao setor naval. A tendência é que a situação se agrave neste ano, já que são esperados aumento da atividade econômica e maior oferta de emprego.

O secretário de Divulgação e Comunicação da UGT, disse que a entidade tem como uma de suas bandeiras a defesa da educação, por entender que o conhecimento e a informação são elementos centrais do progresso material, intelectual e do bem estar humano. Por isso a UGT, na sua Carta de Princípios, defende uma política educacional baseada na generalização da escola pública, a reorientação do conteúdo do ensino em todos os níveis, para transformá-lo num ensino analítico, capacitador e inovador. É preciso renovar e aperfeiçoar o ensino para que a classe trabalhadora esteja preparada para enfrentar as exigências do mercado de trabalho que a cada dia está mais exigente em vista da evolução cronológica, informa Marcos Afonso de Oliveira.


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