21/01/2010
Reunidos na manhã desta quinta-feira, dia 21, dirigentes da UGT, CGTB, CTB, CUT, Força Sindical e NCST, decidiram pela realização de uma Conferência Nacional da Classe Trabalhadora marcada para o dia 1º de junho, onde será definido um documento com os principais projetos políticos, econômicos e sociais de interesse da classe trabalhadora.
As centrais pretendem reunir mais de 10 mil lideranças sindicais de todo Brasil na Conferência que vai debater e aprovar o documento unitário das centrais .
Segundo o secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, este ano vamos substituir a Marcha da Classe Trabalhadora que fazemos todos os anos para Brasília pela Conferência que dará maior visibilidade às reivindicações das centrais sindicais."
De acordo com o presidente da CUT, Artur Henrique, "As centrais são autônomas e independentes, mas têm lado: o dos trabalhadores, da defesa de um projeto de desenvolvimento para o país com valorização do trabalho e distribuição de renda. A direita nunca abriu espaços para os trabalhadores incidirem, pelo contrário, sabemos o que representa: privatização, desmonte do Estado, arrocho salarial, precarização e desemprego", afirmou.
Além da Conferência, os representantes das centrais também marcaram para o próximo dia 02 de fevereiro, uma vigília unificada no Congresso Nacional, para pressionar pela votação do projeto da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem a redução de salários.
A PEC (Proposta de Emenda a Constituição) de nº 231/95 está pronta para ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas até agora não foi incluída, apesar das mobilizações feitas pelos trabalhadores. "Lutaremos para que a proposta seja votada ainda neste primeiro semestre", declarou o deputado federal e vice-presidente da UGT, Roberto Santiago."
UGT - União Geral dos Trabalhadores