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Presidente da UGT alerta sobre os avanços da corrupção no País


02/02/2010



A corrupção, que engloba o setor público e diversos extratos sociais continua sendo uma das grandes mazelas nacionais e precisa ser combatida com urgência. A afirmação é do presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah ao tomar conhecimento do resultado de pesquisa que aponta ser a corrupção, junto com a violência, os maiores problemas enfrentados atualmente pelos brasileiros.

Para 69,4% dos entrevistados, a corrupção está aumentando no Brasil contra 21,8% dos que acham que ela está no mesmo patamar. O levantamento questionou também a confiança em instituições. A maioria (69,8%) disse confiar sempre nas Forças Armadas
49,8% confiam sempre na imprensa
40,1% no governo
37,8% na Justiça
37,5% na polícia
36% no serviço público e 9,3% no Congresso Nacional.

A pesquisa foi feita pelo Instituto Sensus e CNT (Confederação Nacional dos Transportes) e seus resultados divulgados na segunda-feira (1º) pela Agência Brasil. Em 1998 pesquisa com o mesmo objetivo constatou que 56% achavam que a corrupção estava aumentando e 32% diziam que se encontrava estável. Os números são preocupantes e alguma providência deve ser tomada. A UGT defende, em sua Carta de Princípios, a criação de mecanismos de controle social que permitam maior fiscalização e transparência dos recursos públicos", lembra Patah, lamentando que apenas 9,3% confiam no Congresso Nacional. Para o presidente da UGT, os principais envolvidos em corrupções são justamente aqueles que ganham mais. "Porque é difícil encontrar um trabalhador assalariado envolvido nisso", explica Ricardo Patah, acreditando que a corrupção é um tipo de "câncer" que vem corroendo o Estado e, caso não se tome medidas em caráter de urgência esse mal poderá ficar incontrolável.

Uma das soluções, segundo Patah, seria a sociedade civil se unir exigindo apurações mais rápidas e eficientes e punições dos envolvidos. "Mas precisamos também de um judiciário mais ágil, para que os processos não fiquem acumulados nas prateleiras dos fóruns por anos e anos", salienta o presidente da UGT, defendendo também a criação de leis mais rígidas. Outra questão levantada pela pesquisa diz respeito a violência e criminalidade, problemas que vem incomodando os brasileiros(22,9%), seguido do tráfico de drogas (21,2%), desemprego (19%), falta de oportunidades de trabalho (8%). Esses números, para a UGT, refletem os efeitos de uma causa social muito séria no país.

Ricardo Patah cita que a UGT, defende intransigentemente a elevação do nível de salários e as conquistas do mundo do trabalho ao mesmo tempo em que se implante uma política econômica que permita ao país crescer, gerando milhares de novos empregos e com uma melhor distribuição de renda. "Isso, aliada a uma política educacional baseada na generalização da escola pública e reorientação do conteúdo do ensino em todos os níveis para transformá-lo num ensino analítico, capacitador e inovador", conclui Ricardo Patah. "


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