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A Conferência do Clima que teve seu término na madrugada do dia 18 próximo passado foi uma derrota, para o planeta e, sobretudo para nós seres vivos. Mas não há guerra sem combates, e nos combates há vitórias e derrotas. Melhor assim. Aprende-se mais.

A sociedade pós industrial não esta preparada ainda, para de bate pronto mudar seus hábitos, suas atitudes. Vai aprender no campo de luta. Que é diário e nada nesse mister se resolve tão rápido. A natureza não dá aviso prévio. Cobra e os desastres ambientais hoje diários no mundo todo. É sinal dos tempos. As enchentes recentes, e no Brasil as secas no sul e agora em plena Amazônia, vai nos ensinar que não há alternativa. Ou se muda, ou se muda.

A UGT, por exemplo, já esta fazendo bem a sua parte. Em outubro de 2009, realizou no Hotel Braston em SP o Seminário de Ecologia e Desenvolvimento. Mandou a Copenhague uma delegação de três dos seus dirigentes sindicais, e agora prepara uma Conferência Internacional em fevereiro-março, onde nossos sindicalistas estarão discutindo e aprendendo como fazer cada um a sua parte. Sim, porque se todos fizerem sua parte, o planeta agradece e a natureza se recompõe.

Os USA, mesmo com OBAMA resiste. Não porque não queira. Até quer, e muito. Diferente de Bush que não queria e atrasou esse processo oito anos. Mas as vicissitudes do país ainda mais rico do planeta foram construídas com o sacrifício do que agora não pode voltar a traz. Ao menos tão rápido.

A China, que se prepara para se tornar a maior economia do mundo, já é o maior poluidor do planeta. Mas sabe muito bem que o futuro é verde. E já estabeleceu metas bem antes dessa Conferência do Clima. Mas simultaneamente, pensa num G2 (USA e China) que pode lhe trazer muitas vantagens no caminhar para construir o seu projeto de nação soberano e grande como seu território e sua população. Com mais de um bilhão e trezentos milhões, a maior do mundo.

Alguns países como Tuvalu, que vivem quase virtualmente e são verdadeiros paraísos turísticos, acordaram para a realidade que se o mar subir apenas poucos metros, eles desaparecem. Enterram seus solos e seus habitantes, que são poucos, mas com nível de vida alto, precisam se deslocar. Organizaram-se com outros 30 países (dos 192 da ONU) e viraram parte da radicalidade.

O Brasil saiu de Copenhague como o maioral", com direito até a presença da oposição ao Lula a ter presença. O discurso final do nosso presidente foi emocional e digno de nota em toda a imprensa internacional. Às vezes até mais que no Brasil. Portanto, estamos prontos para sermos protagonista. Aqui e agora permitindo que um país sempre visto como do futuro, realize agora seu papel, com altivez de quem caminhou corretamente na crise econômica. E agora quer um lugar ao sol no planeta das nações, e que deixam o lugar de figurante.

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