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CORRUPÇÃO 2009: Pagamento de propina no mundo


09/12/2009



Praticamente duas de cada cinco empresas no mundo afirmam que seus executivos já foram solicitados a pagar propina ao lidar com instituições públicas. Esta é uma das constatações do Relatório Global de Corrupção 2009 -divulgado pelo UOL Notícias- , que é publicado anualmente pela ONG Transparência Internacional sobre a corrupção no setor privado, cuja versão em português será lançada nesta quarta-feira (9) em Brasília. A tradução foi feita pela ABRACCI (Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade). Segundo o estudo, que classifica a escala e o alcance do suborno nos negócios de desconcertante", a corrupção aumenta os custos de projetos em, no mínimo, 10%. Uma em cada cinco empresas alega ter perdido negócios devido a pagamentos de propina por parte de um concorrente e mais de um terço delas percebe um aumento da corrupção no período analisado.

Para o secretário Marcos Afonso de Oliveira, de Divulgação e Comunicação da UGT (União Geral dos Trabalhadores) a informação não chega a ser novidade, principalmente no Brasil. Mas é "profundamente lamentável tal procedimento porque no final, quem vai pagar a conta é sempre o infeliz do trabalhador através dos impostos que recolhe aos cofres públicos", diz. O dirigente da UGT salienta que com essas negociatas apenas duas partes saem ganhando: o empresário e o funcionário público ou político corrupto que estiver envolvido no pagamento de propina. "Porque os valores pagos de propinas são acrescidos nos preços dos serviços prestados", lembra Marcos Afonso.

De acordo com o relatório, empresas da Índia, China e Brasil foram avaliadas como as que mais se utilizam desse método lesivo aos cofres públicos. O secretário da UGT lembra que a empresa que paga propina para participar de uma concorrência pública acaba prejudicando aquela que não o faz, " e que normalmente oferece preços mais baixos que a vencedora", cita Marcos Afonso acreditando até mesmo que uma empresa que perde uma licitação corre o risco até de dispensar funcionários, ou deixar de contratar outros. "A UGT, em sua Carta de Princípios, combate a corrupção que engloba o setor público e só serve para envergonhar o Estado", salienta Marcos Afonso de Oliveira, defendendo a criação de mecanismos de controle social que permitam maior fiscalização e transparência dos recursos públicos."


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