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1º de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Aids


30/11/2009

Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.

O que é Aids

Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV - (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.

Transmissão:

- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno

- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite

- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis

- transfusão de sangue contaminado

- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados

- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento:

Atualmente a terapia com os chamados anti-retrovirais" proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).

Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

Na maioria dos países, esse dia já se tornou um evento anual, que conta com a participação de diversos segmentos da população. Algumas atividades típicas do Dia Mundial de Combate à Aids:

- vigílias e marchas

- performances de grupos de teatro

- recitais de poesia

- debates públicos

- campanhas de TV

- maratonas

- seminários

- concertos

- eventos esportivos

A UGT e o Fórum de ONG Aids do Estado de São Paulo realizarão uma manifestação de apoio ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas em São Paulo.

1º de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Local: Em Frente o Hospital Emilio Ribas

Av: Drº Arnaldo, 165 saìda metrô Clinicas

01/12/2009 ás 11:00hs

Se possível todos de camiseta preta

INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS - 125 ANOS" - O PIONEIRO NA SAÚDE PÚBLICA PAULISTA"

ORIGENS E CRIAÇÃO DO HOSPITAL

O Instituto de Infectologia Emilio Ribas foi uma das primeiras instituições de Saúde Pública em São Paulo , sendo inaugurado em 08 de janeiro de 1.880, ainda no Império, através da contribuição da população paulista que doou parte do dinheiro para a sua construção com o objetivo de isolar e tratar os pacientes portadores de doenças infecciosas.

O Hospital, que inicialmente atendia apenas varíola, foi ampliado em 1894, para poder enfrentar as epidemias de doenças infecciosas que estavam ocorrendo na época (febre amarela, tifo, peste, difteria), passando a se chamar Hospital de Isolamento de São Paulo (Capital), considerado no inicio do século XX como um dos melhores do mundo.

O isolamento era rigoroso obrigando os médicos e a equipe de enfermagem a morar no hospital, em edifício separado, anexo ao pavilhão (Unidade de Internação) em que ficavam os doentes.

Conheça o Instituto: http://www.centroestudosemilioribas.org.br/?f=historico

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