11/11/2009
Uma verdadeira União Geral dos Trabalhadores levou mais de 50 mil pessoas à marcharem em Brasília em defesa da redução da jornada de trabalho sem redução salarial
14h00: Assim foi a 6ª edição da Marcha dos Trabalhadores promovida nesta manhã (dia 11) em Brasília, pela UGT em conjunto com as demais centrais sindicais (CTB, CGTB, CUT, Força Sindical e NCST).
Além dos temas que nos são caros como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defenderemos com todo nosso empenho a extinção do fator previdenciário, pois o consideramos um golpe nos interesses dos aposentados e pensionistas que contribuem, enquanto trabalham, e são lesados na hora da aposentadoria" argumentou o presidente da UGT, Ricardo Patah, durante o ato realizado junto ao Congresso Nacional.
Audiência com presidentes
Os dirigentes das centrais sindicais foram recebidos em breve audiência pelos presidentes das duas casas de Leis, Câmara e Senado, Michel Temer e José Sarney, respectivamente. E no final da tarde estiveram reunidos com o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Michel Temer recebeu a pauta de reivindicações da 6ª Marcha e prometeu instalar uma comissão de deputados e centrais para elaborar uma forma de enviar a PEC com grande possibilidade de aprovação."É uma matéria polêmica, não há duvida. Simplesmente marcar uma data para votação em plenário não dá certo. O que eu quero fazer é sentar com os deputados que representam o grupo contrário à medida e os favoráveis, mais as Centrais Sindicais, e encontrar um caminho para encaminhar o tema com entendimento entre os líderes partidários", afirmou Temer.
O presidente do Senado, José Sarney, prometeu colocar a ratificação da Convenção 151 para votação com prioridade na Casa. A 151 já foi ratificada pela Câmara. Os sindicalistas também solicitaram que o senador coloque a PEC da redução da jornada em votação assim que chegar ao Plenário."
UGT - União Geral dos Trabalhadores