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UGT luta para mudar situação dos negros e índios no Brasil


16/11/2009



A comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para Assuntos de Direitos Humanos, Navanethem Pillay, criticou a situação de negros e indígenas no país. Ambas as populações, segundo ela, estão atoladas" na pobreza, além de não ter acesso aos serviços básicos e nem a oportunidades de emprego. Para a UGT, segundo Mágno Lavigne, isso não chega a ser nenhuma novidade porque a central sindical vem denunciando com insistência essa situação.

As críticas da comissária foram feitas na sexta-feira (13) durante seu último dia de visitas em território brasileiro. Em contato com a imprensa, Pillay se referiu à questão dos povos indígenas como invisível e lembrou que, de todos os funcionários federais e estaduais que conheceu durante a visita, nenhum deles tinha origem indígena. Para a alta-comissária, o fato serve como um indicativo de uma contínua marginalização.

Magno Lavigne, Secretário Nacional para Assuntos da Diversidade Humana, assegura que essas constatações são parte do cotidiano ugetista, "já que temos denunciado nos fóruns e comissões onde participamos a grave situação que vivem os

negros e os índios no Brasil", disse. A UGT, inclusive, tem incentivado seus sindicatos filiados a acrescentar em seus acordos coletivos de trabalho cláusulas que busquem corrigir essas graves distorções históricas.

A representante da ONU explica que a maior parte dos povos indígenas do Brasil não está se beneficiando do "impressionante" progresso econômico do país e está sendo retida na pobreza pela discriminação e indiferença, expulsa de suas terras na armadilha do trabalho forçado. No tocante aos negros, Pillay ressaltou que a violência aparece como uma das principais causas de morte no grupo. Ela insistiu que há, no Brasil, uso excessivo de força tanto de agentes policiais quanto de milícias.

A UGT, conforme Lavigne, sabe que a maior pressão deve ser feita sobre os governos federal, estadual e municipal, "pois as políticas para melhorar esta situação não podem ser apenas de caráter pontual, devem ser transversais e se não houver vontade e compromisso dos governantes avançaremos muito pouco e sofremos com a violência e com o desemprego", conclui o Secretário Nacional Assuntos da Diversidade Humana, da UGT."


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