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Cúpula Sindical do Cone Sul será realizada em Montevidéu dia 7 de dezembro.


12/11/2009



A Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS) promoverá no próximo dia 7 de dezembro, em Montevidéu, a Cúpula Sindical do Cone Sul, reunindo lideranças de 13 centrais da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Na mesma data, os presidentes dos países que compõem o Mercosul também estarão reunidos na capital uruguaia. O objetivo do evento, que deve reunir cerca de 400 sindicalistas, é debater o processo de integração, visando seu fortalecimento, a elevação do protagonismo da classe trabalhadora e a disputa do modelo de desenvolvimento, de acordo com Adolfo Aguirre, secretário geral da Coordenadora.

Plano de luta para 2010

Durante entrevista em Montevidéu nesta sexta-feira (13), Aguirre explicou que os sindicalistas farão uma avaliação da conjuntura e dos impactos da crise econômica no Cone Sul, defendendo medidas em defesa da geração de emprego, distribuição mais justa da riqueza e ampliação dos direitos sociais.

A cúpula vai debater e aprovar um plano de luta para 2010, no qual, segundo Aguirre, devem constar, entre outras reivindicações, a ratificação da Convenção 102 da OIT (que estabelece normas mínimas de

seguridade social) na Argentina e Paraguai e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários no Brasil.

Futuro melhor

Pretendemos avançar na capacidade de mobilização, ação e interlocução com os governos que inauguraram um ciclo mais progressista no continente com o objetivo de aprimorar as cláusulas sociais do Mercosul", afirmou Aguirre. Juan Castillo, coordenador da PIT-CNT (central unitária do Uruguai),

salientou que "o evento vai acelerar a construção de um futuro melhor para nossos povos e uma integração que não se restrinja à aduaneira". Manuel Messias, membro da Comissão de Desenvolvimento Produtivo da Coordenadora, lembrou que existe hoje no Mercosul um Grupo de

Integração Produtiva (GIP), que busca organizar o intercâmbio entre as diferentes cadeias produtivas dos setores e ramos da economia, como auto-peças, naval e turismo.

Pequenas empresas

"O objetivo é garantir que a integração distribua benefícios e melhore os indicadores sociais, fortalecendo e dando suporte para cooperativas, micro, pequenas e médias empresas na região, em

contraposição às grandes empresas transnacionais, que hoje se apropriam da maior parte dos ganhos da integração", informou. Entre outros avanços já obtidos a partir da ação sindical no Mercosul, a Coordenadora cita a constituição do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), que garante investimentos em infraestrutura (como habitação e estradas), o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (FAAF) e o Fundo de Garantia para Pequenas e Médias Empresas (FPYMES).

Membros da Coordenadora estiveram reunidos dias 12 e 13 na capital uruguaia para preparar a cúpula. Na mesma ocasião responsáveis de comunicação de centrais da Argentina (CGT e CTA), Brasil (CTB, CUT e UGT), Uruguai (PIT-CNT) e Paraguai (CUT, CUT-A e CNT), também se reuniram para debater a conformação de uma rede para divulgação e cobertura do evento."


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