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A UGT(União Geral dos Trabalhadores ) está lançando o livro Brasil e América Latina: Colaboração e Conflito". O seu conteúdo, segundo o organizador Danilo Nolasco Cortes Marinho é baseado nos temas discutidos no Seminário Brasil e América Latina: Colaboração e Conflito, que a UGT promoveu no dia 17 de março deste ano em Brasília. "Fundamentada no seu conceito de democracia e sindicalismo cidadão, a UGT, através dessa publicação está apresentando aos trabalhadores e à sociedade em geral temas polêmicos para análises e debates", diz Nolasco.

O presidente da UGT, Ricardo Patah, disse que no seminário surgiram textos com abordagens diferenciadas, posições até antagônicas, "mas que refletem o compromisso da UGT com a livre expressão das idéias acima de qualquer dogmatismo ideológico. Os seus dirigentes aprenderam com a história que a democracia é a melhor alternativa para os trabalhadores", esclarece. Sobre o livro, Patah cita que, além do que foi discutido no seminário, trás artigos atuais escritos por convidados especiais, todos abordando as questões políticas e econômicas da América do Sul.

O livro, editado pela Editora Francis contém temas como "O papel da organização dos trabalhadores no mundo contemporâneo"
"O Chavismo e o movimento sindical brasileiro"
"Depois da queda: a grande crise do capitalismo global e os desafios para o movimento sindical"
"Palavras aos sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores do Brasil"
"Evolução do regionalismo econômico e político da América do Sul: dilemas atuais e perspectivas futuras"
"A atual Política Internacional Brasileira e Perspectivas"
"A Venezuela Após o Referendo de 2009: Percepções e Contextualizações" .

Um dos objetivos de lançar o livro, segundo Danilo Nolasco, é fazer com que a UGT divulgue mais seus produtos, no caso conteúdos debatidos em seus seminários. Além disso, é uma publicação de interesse da classe trabalhadora brasileira visando a sua integração na América Latina. Numa primeira etapa o livro será distribuído para dirigentes das estaduais da UGT mas, Nolasco não descarta a possibilidade de futuramente ser comercializado dada a qualidade de seu conteúdo."