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Presidente do Banco Central participa de seminário da UGT.


29/10/2009



Um dos destaques do Seminário de Economia A Crise Econômica Mundial e as Perspectivas do Brasil", promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), foi a participação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que como lembrou o presidente da UGT, Ricardo Patah, falou, pela primeira vez, para uma platéia exclusiva de trabalhadores.

Para Henrique Meirelles, embora atingida pela crise, a economia brasileira deverá continuar crescendo em 2010, se mostrando bastante otimista com relação ao índices de crescimento. "As previsões de crescimento estão aumentando e não me surpreenderia se chegarem a casa dos 5%", afirmou o presidente do Banco Central. Meirelles fez uma explanação de aproximadamente 40 minutos sobre a situação econômica do Brasil diante da crise mundial.

O presidente do BC destacou que o país entrou na crise com fundamentos econômicos sólidos, como por exemplo, reservas internacionais elevadas e controle da inflação. O que segundo ele, permitiu que os seus efeitos "não fossem tão dramáticos" como em ocasiões anteriores. Bastante a vontade, diante dos sindicalistas Meirelles, comentou que "antigamente dizia-se que quando o Estados Unidos (EUA) pegava uma gripe, o Brasil pegava uma pneumonia, mas desta vez não está sendo assim".

Com relação a Taxa de juros, cuja redução tem sido uma das principais bandeiras do movimento sindical, alvo de constantes mobilizações, Meireles se limitou apenas a dizer que a taxa vem caindo nos últimos anos. Durante uma apresentação de gráficos, o presidente do Banco Central, disse que "vamos ver que essa taxa quando assumimos era de 18%. E estamos agora com a menor taxa histórica. É uma trajetória de longo prazo cadente, e ela deve continuar nessa trajetória no futuro", destacou Henrique Meirelles.

O crescimento da classe média brasileira, também foi um dos fatores considerados importantes pelo presidente do BC, que informou que nos últimos anos cerca de 26 milhões de brasileiros ingressaram nesse segmento, que representa hoje 53% da população brasileira. Meirelles continuou traçando um cenário otimista para 2010, como relação ao emprego, pois segundo ele, a massa salarial e a capacidade de compra da população foi preservada. Para sustentar sua afirmação, Meireles citou o setor de supermercados. "A venda de supermercados não viu a crise", afirmou o presidente do BC, que no entanto, reconheceu que o desemprego "subiu sim durante a crise, mas está caindo e atingindo patamares pré-crise".

O presidente do Banco Central, encerrou dizendo que o Brasil tem uma trajetória positiva para 2010 e que irá olhar com muita atenção as sugestões que a UGT apresentar para a economia. "


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