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Lideranças discutem projeto de um novo Brasil em Encontro Nacional dos Trabalhadores em Prestação de Serviços.


28/10/2009



O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou na quarta-feira, dia 28, da abertura do Encontro Nacional dos Trabalhadores em Prestação de Serviços, em Florianópolis, Santa Catarina. O evento promovido pela Fenascon, presidida por Moacyr Pereira, e Contrapres, presidida por Roberto Santiago, vai até amanhã. Patah afirmou que a UGT é a central sindical da base da pirâmide social e que ao contrário do que afirmou recentemente o secretário de Educação de São Paulo, são os sindicatos que batalham por melhoria na educação, da mesma maneira que o fazem por melhorias salariais, de qualidade de vida no emprego e pela saúde dos cidadãos. Patah disse que as centrais sindicais irão até a OIT na próxima semana para protocolar uma reclamação formal contra a ingerência do Ministério Público do Trabalho nas atividades sindicais.

Moacyr Pereira, em seu discurso, afirmou que o encontro é uma plataforma de lançamento de mobilizações da classe trabalhadora brasileira que quer as 40 horas semanais, sem redução de salário ainda este ano. E a busca de resultados de curto e médio prazos no trabalho digno, com salário digno e com a valorização social dos trabalhadores.

Roberto Santiago, vice-presidente da UGT e deputado federal (PV-SP) fez um discurso de desagravo ao movimento sindical brasileiro e em especial ao presidente da UGT, Ricardo Patah, em relação à matéria publicada no último domingo na Veja. O que começou na Veja é uma orquestração das elites contra a grande mobilização da classe trabalhadora brasileira através das suas centrais sindicais, que têm uma agenda viável dentro do parlamento e que exigem, com determinação, a redução da jornada para 40 horas semanais", disse. Enquanto a Veja ataca as organizações dos trabalhadores, deixa de lado ou omite o fato de que a Confederação Nacional da Agricultura, uma entidade sindical patronal, recolheu de contribuição sindical até outubro R$ 25 milhões na boca do caixa e distribuiu (ou não) para seus filiados com critérios que ninguém sabe. "O que a Veja tenta combater é a determinação dos trabalhadores brasileiros na consolidação do projeto de um novo Brasil", afirmou Roberto Santiago.

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