22/09/2009
Os varredores e varredoras de São Paulo pararam durante o dia de ontem (21). A greve mobilizou apenas 20% da categoria por se tratar de serviços essenciais e por decidirmos respeitar essa exigência legal", informou o presidente do Siemaco SP (SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO E LIMPEZA URBANA DE SÃO PAULO), Moacyr Pereira. "Conseguimos que a Justiça do Trabalho se manifestasse e convocasse a reunião para uma reunião com a Prefeitura e as empresas que poderá ocorrer ainda hoje (22). E a Justiça do Trabalho avaliará formalmente na próxima segunda-feira nossa reivindicação de estabilidade por três meses", informou Moacyr.
A greve foi necessária porque os trabalhadores da categoria estavam abandonados à própria sorte e tendo suas vagas sendo eliminadas diariamente. O Siemaco já contabilizou 568 demissões e mais 1.300 avisos prévios entregues aos companheiros. A ação se faz necessária para exigir que as partes (empresas e Prefeitura) saiam de traz do confronto que vivem hoje e levem em consideração a situação das milhares de famílias trabalhadoras que são vítimas ao perderem emprego e renda. Estamos ainda no meio da batalha. Falta a manifestação da Justiça do Trabalho e temos agendada mais uma reunião com a Prefeitura e a empresa a pedido do Ministério Público do Trabalho. A categoria continua mobilizada e decidida a não ser a vítima preferencial de uma disputa que prejudica tanto a categoria como a saúde pública de São Paulo ao deixar a cidade imunda, afirmou Moacyr Pereira.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores