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Da: Secretaria de Divulgação e Comunicação

Tem-se lido ou visto na mídia impressa e eletrônica declarações de políticos ou empresários ligados mais o neo liberalismo, de que o governo do Presidente Lula é assistencialista. Tomam como base, por exemplo, programas sociais de grande relevância como Bolsa Família" e "Fome Zero", dentre outros. Muitos criticam por desconhecerem os seus resultados e outros por conhecerem e procuram com isso fazer demagogia em cima de algo que tem dado resultados altamente positivos.

No "Caderno de Dinheiro", da "Folha de São Paulo" da última segunda-feira (14) há uma interessante matéria intitulada "`Bolsa Família´ americana atende mais famílias do que a similar brasileira". O País modelo do capitalismo também tem também seus focos de miséria. Tanto tem que o presidente Obama investe mais que o Lula na sua "Bolsa Família". Para se ter uma idéia, são 16 milhões de famílias carentes assistidas nos EUA.

A matéria informa que, enquanto o governo americano distribuiu, até junho, US$ 45 bilhões em benefícios, nos últimos 12 meses, no Snap (Suplplemental Nutrition Assistance Program), a sua "Bolsa Família", no Brasil, o gasto no período não chega a R$ 15 bilhões. Parte desses dólares que o presidente Obama usou na sua política de ajuda ao seu público carente, é oriundo dos lucros que as multinacionais tiveram nos países subdesenvolvidos, dentre os quais o próprio Brasil.

Seria bom se o Brasil não tivesse que recorrer a essa política assistencial. Que todas as famílias tivessem uma renda suficiente para a uma sobrevivência com dignidade. Mas, infelizmente isso é uma utopia. Pelo menos por enquanto. Assim, a medida mais prática para minimizar essa dramática situação, nada mais correto que o Estado brasileiro investir nesses programas sociais. Até porque, esses focos de misérias não se trata de exclusividade nossa. Existem em outros países. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos. Lá o "Bolsa Família" é pago em dólares e o do brasileiro em Real.

Marcos Afonso de Oliveira, é Secretário de Divulgação e Comunicação da UGT"