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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) criada a partir da fusão da Central Autônoma dos Trabalhadores, Social, Democracia Sindical (CAT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT), com o formato de luta em defesa de um sindicalismo cidadão, tem muito espaço de crescimento e fortalecimento no Estado.

Fundada em dezembro de 2007, a UGT conta hoje com cerca de 100 entidades filiadas. Sua composição atual contempla 55 sindicatos, 45 associações, cooperativas e ONGs no mundo do trabalho. Estamos hoje diante de uma organização de grande viabilidade política, a terceira maior Central Sindical do Estado, e, apesar do seu pouco tempo de vida, está presente nas lutas para ampliar as conquistas dos trabalhadores baianos.

A UGT-BA se propõe, em meio à letargia que impregna o movimento sindical brasileiro e, sobretudo, baiano, combater os drásticos resultados de conjunturas desfavoráveis aos trabalhadores, que ─
diferentemente do início do século XX quando o desenvolvimento capitalista ainda possibilitava ganhos essenciais para os trabalhadores, no que ficou conhecido como Estado de Bem-Estar Social ─
enfrentam, entre outros, os processos gerados pelo avanço do desemprego estrutural, alterações dos modelos produtivos e mecanização e flexibilização dos direitos trabalhistas.

Para isto, além de inserir os trabalhadores nos embates econômicos típicos do capitalismo, buscando que estes se apropriem de seu papel ativo na transformação social, as ações para o nosso crescimento é uma estratégia de ampliação, a aproximação entre a UGT e os demais movimentos sociais no sentido de debater, denunciando e buscando soluções para os tristes índices do desenvolvimento humano em nosso Estado, onde quando não se vive na miséria e no subemprego no interior se vive na violência, miséria e desemprego na capital, várias vezes campeãs brasileiras do desemprego.

Para crescermos, precisamos fazer um movimento sindical em que se possa discutir politicamente o trabalhador inserido no seu local de moradia, no seu meio religioso, no seu dia a dia familiar, debatendo a questão do trabalhador sem trabalho, da discriminação étnica e sexual e a informalidade no mundo do trabalho, como focos centrais de nossa atuação.