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Depois de realizar com êxito no dia 27 do mês passado a sétima reunião de toda Diretoria Executiva, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoveu no dia seguinte a sua I Plenária Nacional de Entidades Filiadas.

Os trabalhos da Plenária foram abertos oficialmente por volta das 10 horas da manhã do dia 28 de agosto no salão nobre do Ocean Praia Clube no município da Praia Grande, em São Paulo, e contou com um número de aproximadamente 835 delegados representando cerca de 615 sindicatos, federações, confederações e associações. O presidente da entidade, Ricardo Patah, abriu a cerimônia e destacou que essa maciça participação de entidades demonstra a força do trabalho e o respeito que a UGT vem conquistando no mundo sindical em apenas dois anos de existência, já se credenciando neste curto período como uma das três maiores Centrais Sindicais do país.

Os dois anos da UGT foram marcados por um grande evento com a participação da bancada da UGT-BA. Foi uma boa oportunidade para discutir os efeitos da crise econômica e começar o debate necessário sobre os rumos que a UGT adotará nas eleições presidenciais do ano que vem. Os companheiros da Bahia não mediram esforços para participar da I Plenária de Entidades Filiadas à UGT, tanto que teve companheiros que viajaram quase 40 horas saindo de Feira de Santana. A UGT-BA apresentou moção durante a I Plenária das Entidades Filiadas à UGT.

Presente ao evento, o governador de São Paulo, José Serra, fez questão de destacar que a UGT é uma das entidades que mais agrega trabalhadores no país. "- Na UGT são 570 sindicatos e oito milhões de trabalhadores que representam 7,19% da força de trabalho do país. É praticamente um em cada 15 trabalhadores", disse Serra.

Em reunião realiza na noite do dia 28 de agosto, a bancada da Bahia resolveu encaminhar aos companheiros da UGT as seguintes reflexões para melhor encaminharmos nossa ação futura:

- A pauta deve ser encaminhada com antecedência de oito dias para todos os inscritos

- A pauta deve ser cumprida em sua ordem cronológica

- No caso de documentos políticos devem ser enviados com antecedência para discussão nas bases (oito dias).

Na reunião, decidimos ainda defender alguns pontos que, para nós baianos, são primordiais para o crescimento da União Geral dos Trabalhadores. A entidade precisa se posicionar de forma clara e veemente junto ao MPT relativo às intervenções na livre organização dos trabalhadores (instituição das contribuições assistenciais). A UGT precisa realizar seminários regionais (começando do pelo Norte e Nordeste).

Com essas medidas, entendemos que a UGT fortalecerá sua luta contra o fim das desigualdades sociais, raciais regulares e econômicas, dentre outras, ampliando e fortalecendo a sua democracia interna em beneficio dos trabalhadores brasileiros.

UGT Bahia

Praia Grande, 29 de agosto de 2000

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