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Comitê do Fórum Social Mundial de Salvador Bahia.


07/09/2009



O Comitê Baiano Organizador do Fórum Social Mundial - Bahia se reunirá nos dias 08 e 14/09 ás 15h, no Auditório do Colégio Central, em Salvador. A discussão gira em torno da realização, entre 29 e 31 de janeiro de 2010, em Salvador, de um dos processos sociais mais marcantes e transformadores do século XXI: o 10ª Fórum Social Mundial de Respostas à Crise. A UGT, demais centrais sindicais e representantes de organizações da sociedade civil iniciaram a discussão sobre a realização do FSM em Salvador.

Para o bom encaminhamento da edição Baiana do FSM programamos para os dias 18 a 19 de setembro, na Câmara Municipal de Salvador. o ato de Lançamento e um Encontro preparatório para debater a programação e a metodologia do evento.

Em 2010, como ocorre a cada dois anos, o Fórum Social Mundial não será um evento centralizado. Vai se desdobrar ao longo do ano numa sucessão de encontros e mobilizações da sociedade civil planetária. Duas destas atividades serão realizadas no Brasil e terão sentido especial por coincidirem com as datas do Fórum Econômico Mundial, de Davos (Suíça): o Fórum Social Mundial da Grande Porto Alegre, de 25 a 29 de janeiro, e o Fórum Social Mundial de Salvador, de 29 a 31 de janeiro de 2010.

O Fórum Social Mundial abrirá seu 10º ano de existência promovendo, na Grande Porto Alegre, um Fórum de atividades autogestionárias e um seminário internacional de avaliação e de perspectivas do próprio FSM.

O Fórum Social Mundial de Salvador virá na sequência imediata e de forma articulada com a atividade no Rio Grande do Sul. vão se encontrar em Salvador-no verão de 2010, como parte do 10º Fórum Social Mundial (FSM).

Entre 29 e 31 de janeiro, a cidade de Salvador - metrópole negra, miscigenada e rebelde - vai receber três dimensões inéditas dos processos sociais mais marcantes e transformadores do século 21: o 1º Fórum Mundial de Respostas à Crise que abrirá espaço para atores sociais e representantes de organizações da sociedade civil apresentarem análises da crise e propostas concretas em grandes mesas de debates. Inúmeras iniciativas, em todo o mundo, têm reunido organizações da sociedade civil, atores sociais, especialistas acadêmicos e representantes de governos e de instituições internacionais para elaborar e debater alternativas. Grande parte delas poderá encontrar, na Bahia, espaço para sua maior difusão e articulação.

O 1º Fórum Mundial de Diálogos e Controvérsias é um desdobramento criativo e potente do Fórum Social Mundial. Ele estará voltado para debater alternativas às crises do capitalismo, e será um novo contraponto ao Fórum de Davos. A sua inovação mais destacada será o conjunto de plenárias em que atores sociais e representantes de organizações da sociedade civil poderão debater suas propostas - em condições de igualdade - com os Governos da América Latina e da África que aceitarem esse desafio.

Tanto o 1º Fórum Social Mundial de Respostas à Crise quanto o 1º Fórum Social Mundial de Diálogos e Controvérsias deverão ser estruturados em torno de quatro mesas-redondas cada um, com os mesmos e seguintes temas:

Mesa 1 - Respostas à crise do Capitalismo e da Globalização

Mesa 2 - Respostas à crise da Democracia e da Representação

Mesa 3 - Respostas à crise Ambiental e de Energia

Mesa 4 - Respostas à crise de Segurança Alimentar

O 1º Fórum Mundial das Culturas Periféricas será realizado no mesmo período na capital baiana. Ele reunirá grupos artísticos africanos e latinos - que atuam em seus próprios continentes ou se espalharam pelo mundo, na crista das ondas migratórias. Celebrará a emergência das culturas que não aceitam mais a condição de subalternidade, imposta durante séculos pelo eurocentrismo. Em sua primeira edição, terá como tema De Salvador a Ilha Gorée, numa espécie de denúncia e superação simbólica do escravismo. Os dois eventos comemoram uma efeméride histórica. Entre 25 e 27 de janeiro de 2009 completam-se 175 anos da Revolta dos Malês. Tendo como centro a mesma Salvador, ela é considerada a mais importante insurreição antiescravista da história brasileira. Seu caráter multicultural marcante serve de inspiração humanizadora radical contra a intolerância, as novas tendências xenofóbicas e as tentativas de promover o chamado choque de civilizações"."


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