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CAOS EM CUMBICA: todas as manhãs há concentração de pousos no Aeroporto Internacional de Cumbica, o que congestiona a via de entrada dos brasileiros e estrangeiros. Com as péssimas condições de atendimento, formam-se enormes filas agravadas por duas situações distintas: 1ª) agora, ao entrar no país, os brasileiros também tem anotados e verificados os seus passaportes ou identidades (antes, só se apresentava o passaporte aberto na página da foto), 2ª) com a gripe Influenza A (H1N1), exige-se a Declaração de Saúde do Viajante", com diversas informações. Além da complicação do formulário (compreensível), não há esclarecimento pelas companhias aéreas e nem entrega no interior dos aviões, dificultando ainda mais o já tumultuado ambiente de entrada.

SOLIDARIEDADE COM O "ESTADÃO": a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal de não acolher o pedido de liminar em mandado de segurança do jornal O Estado de São Paulo, mantém na prática a limitação imposta desde 30 de julho, quando o desembargador Dácio Vieira proibiu divulgar reportagens sobre o filho do presidente do Senado Federal, Fernando Sarney. O jornal recebeu a limitação como "censura" e está recebendo uma enxurrada de manifestações de solidariedade, vinda dos diversos segmentos da sociedade brasileira. A última decisão é do desembargador Waldir Leôncio Cordeiro Lopes Júnior.

PENA DE MORTE: para aqueles que acham que no Brasil não há pena de morte, dados divulgados pela própria Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mostram o crescimento de mais de 50% das mortes por policiais no segundo trimestre de 2009, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Em três meses, os policiais de São Paulo mataram nada menos do que 155 pessoas, mais do que em algumas regiões conflagradas do mundo. O número de Policiais Militares (PMS) mortos também subiu de 4 para 9 casos. A letalidade da Polícia coloca em risco também o cidadão comum, desde a possibilidade de ser atingido por balas perdidas como a existência de erros no exercício da função. A Polícia Militar precisa ser mais treinada e mais educada.

CUSTO BRASIL: normalmente, quando se começa a criticar determinado aspecto da economia (agora é a vez da queda do dólar e a consequente valorização do real), há sempre a volta de um tema surrado: o chamado CUSTO BRASIL. O debate envolve juros altos, impostos escorchantes, infraestrutura precária, encargos sociais elevados, burocracia excessiva e ineficiente e a velha corrupção. Numa época em que os cenários podem ser construídos matematicamente, em que há inteligência suficiente para o conhecimento de causas e consequências de qualquer problema e que, supostamente, há uma democracia em funcionamento, não se concebe uma discussão sem rumo e sem objetividade. Que tal, ao invés da morosidade, do desperdício e da insensatez dos legislativos, um trabalho realmente positivo em favor da solução de nossos maiores problemas?"