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Estudo mostra efeitos da crise sobre o emprego das mulheres


31/07/2009



Um novo estudo divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres mostra que de outubro do ano passado até abril deste ano houve queda de 1,6% no nível de ocupação entre os homens e de 3,1% entre as mulheres.

A análise dos efeitos da crise econômica por gênero é um avanço na avaliação de Laís Abramo, diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil. Se homens e mulheres têm posições diferentes no mercado de trabalho, era de se esperar que o impacto da crise fosse diferenciado. É fundamental ter uma análise cuidadosa desses impactos para pensar até que ponto as políticas de enfrentamento da crise devem incorporar elementos para responder a essa situação", pondera, frisando que a crise se reflete não apenas na perda de empregos, mas na perda da qualidade dos empregos.

Este é o primeiro estudo realizado para avaliar os efeitos da crise econômica internacional sobre o mercado de trabalho brasileiro com um recorte de gênero. Intitulado "A crise econômica internacional e os possíveis impactos sobre a vida das mulheres", o relatório foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Crise, criado no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, para monitoramento dos impactos diferenciados da crise sobre homens e mulheres.

O Observatório Brasil da Igualdade de Gênero é uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que busca dar visibilidade, fortalecer e ampliar as ações do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero e direitos das mulheres.

De acordo com o estudo a maior queda na ocupação feminina ocorreu entre as empregadas sem carteira assinada no setor privado (-13,53%, contra uma queda de 10,1% entre homens na mesma situação). Entre os trabalhadores com carteira assinada, a taxa de ocupação caiu 0,6% entre mulheres e cresceu 0,82% entre homens. Por outro lado, cresceu 8,9% a ocupação feminina sem remuneração, contra uma queda de 13,7% nesse tipo de trabalho executado por homens.

Fonte: OIT"


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