O Sintetel tem recebido denúncias dos trabalhadores sobre o exagerado número de demissões que estão ocorrendo na Icomon.
Em função disso, o Sindicato questionou a empresa sobre as demissões e pediu esclarecimentos.
De acordo com a Icomon, as dispensas aconteceram por redução de serviços, baixo desempenho e desaquecimento da economia.
No entanto, a diretoria da Icomon afirmou que se esforça para manter o nível de emprego.
Além disso, outros problemas foram encaminhados pelos trabalhadores.
Houve o questionamento sobre a medição da VIVO ser de 15 dias e a Icomon de 30 dias. A empresa respondeu que ela também é medida por 30 dias.
Trabalhadores afirmaram que são obrigados a passar o telefone para o cliente. De acordo com a empresa, nenhum técnico é obrigado a passar o telefone ao cliente, porém os mesmos fazem isso para que o seu resultado não seja afetado e consequentemente o seu prêmio.
Existe também denúncia de que os trabalhadores têm que bater em porta de clientes. A Icomon diz que a VIVO está construindo novas redes de fibras e foi criado um incentivo financeiro para os técnicos que indicarem clientes.
O Sintetel reafirmou que continuará acompanhando todas as situações e devidos cumprimentos.
O Sindicato enfatiza também que a Lei 13.879 de 2019 (oriunda do PLC 79) sancionada pela presidência da República direciona as telecomunicações para a fibra ótica, universalizando a internet o que diminui substancialmente o investimento em telefonia fixa nos cabos metálicos e que, atualmente, também está contribuindo significativamente para a redução dos empregos na área de telecomunicações.
Sintetel firma convênio com a Icomon para a
Comissão de Conciliação Prévia –CCP
O objetivo da Comissão de Conciliação Prévia (CCP) é encontrar o melhor caminho para resolver as pendências trabalhistas sem que você, trabalhador precise ir à Justiça do Trabalho e aguardar muito tempo até solucionar sua demanda. Na CCP, a presença de advogados não é obrigatória.
Na forma da Lei 9958/2000, a CCP das empresas em telecomunicações se tornou uma realidade. Os acordos feitos por meio dela garantem segurança jurídica para as partes envolvidas. Ou seja, eles têm força de lei.