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A Secretaria de Políticas Públicas e Migrações da União Geral dos Trabalhadores (UGT) está desenvolvendo, em parceria com o Solidarity Center (AFL-CIO) e o Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC), um programa que visa aproximar sindicatos e migrantes venezuelanos que vêm sendo interiorizados pelo programa PANA, da Cáritas Brasil, ou que, por fluxo autônomo, vêm se instalando em cidades onde a UGT está presente.

O objetivo da Central é colaborar para a inserção dessa população, tanto socialmente quanto no mercado de trabalho. Além disso, o que se espera é que o migrante tenha o sindicato como um espaço seguro, onde ele pode ir para se qualificar, se filiar, usufruir dos seus benefícios e contribuir para um maior nível de formalização das categorias.

“Sempre que encontramos um sindicato disposto a abrir as portas para esta iniciativa, buscamos encorajá-lo ao máximo, pois acreditamos que a solidariedade de classe é fundamental para que trabalhadoras e trabalhadores do Brasil e do mundo sejam respeitados nos seus direitos e, assim, possamos, como organizações de trabalhadores, contribuir para a promoção de um trabalho decente para todas e todos”, diz Josi Camargo, secretária adjunta de Políticas Públicas e Migrações da UGT.

Entre os locais em que a UGT já realizou ações nesse sentido, estão Roraima e Foz do Iguaçu. E as próximas cidades a fazerem parte do programa serão: Porto Alegre, Brasília, São Paulo, Florianópolis e Manaus. 

Para tanto, tem-se buscado interlocução com a OIM e o ACNUR, devido ao papel fundamental que estas organizações têm no processo de interiorização. As atividades planejadas contam com o apoio do Solidarity Center e seu prazo de execução vai até meados de abril de 2020.