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O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas Próprias do Estado da Bahia (Sintracap-BA) e a União Geral dos Trabalhadores no Estado da Bahia (UGT-BA) nesta sexta-feira (24), literalmente madrugaram na frente da Embasa (Empresa Baiana de Água e Saneamento), para defender os trabalhadores e trabalhadoras da terceirizada Service Pack Empreendimentos e Locação de Mão de Obra, que presta serviços para a estatal.

A ação, que iniciou as 05 horas da manhã, é a continuação da paralização de 48 horas iniciada nesta quinta-feira (23), em protesto contra a reformulação do contrato entre a Embasa e a Service Pack em que reduziu o salário dos funcionários em R$ 800,00 e afetou também o valor do ticket alimentação.

“Agora cedo, tem um turno em que os trabalhadores transportam o pessoal da manobra, da engenharia e os funcionários dos postos da Embasa. Neste turno, os motoristas não foram e a estatal colocou motoristas dela para cumprir essa função e nós do Sintracap-BA estamos aqui conversando com os trabalhadores e daremos continuidade a essa paralisação de advertência para abrir um canal de diálogo com a empresa”, disse Magno Lavigne, presidente do Sintracap-BA e da UGT-BA.

Segundo o sindicalista, a economia que a empresa pretende fazer não pode ser apenas no “lombo” do trabalhador. “O que queremos é dignidade, imagina alguém tendo do dia para a noite o seu salário reduzido da maneira que foi feita na Embasa, o que é um absurdo”, explicou Magno.

O caso foi levado para o Ministério Público, para uma mediação. Caso não haja acordo, os trabalhadores poderão iniciar greve por tempo indeterminado. “O Sintracap-BA está atento e na luta para poder evitar essa perda de direito e essa maldade que aEmbasa e a Service Pack estão fazendo com os trabalhadores”, concluiu Magno.