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Com a participação de mais de 430 entidades sindicais do Brasil envolvendo cerca de 700 sindicalistas, professores, cientistas, pesquisadores, juristas, sociólogos e autoridades públicas, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) promoveu nos dias 15 e 16 deste o Seminário Nacional 100 anos do Movimento Sindical no Brasil: Balanço Histórico e Desafios Futuros. O evento teve a parceria da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado" que, inclusive, cedeu suas instalações para receber os participantes. Contou ainda com apoio do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e PASI (Plano de Amparo Social Imediato).

Este encontro, segundo as personalidades presentes, foi inédito na história do sindicalismo brasileiro. "Nos meus 50 anos de trabalho na área do Direito, é a primeira vez que vejo e participo de um seminário desse porte", disse o palestrante Dr. José Carlos Arouca, juiz do Tribunal Regional do Trabalho. "Conseguimos reunir aqui mais de 700 delegados de todos os estados brasileiros além de intelectuais e estudantes e desse seminário tiramos lições históricas", disse o presidente da UGT, Ricardo Patah.

Durante os dois dias de trabalhos os participantes tiveram a oportunidade de ouvir dissertações de palestrantes, relacionadas ao sindicalismo brasileiro dos últimos 100 anos. Outra experiência inédita dos organizadores foi à transmissão ao vivo das palestras, via Internet, para o Brasil e o Mundo, que foram vistas pelos internautas através do site da UGT, inclusive participando com o envio de perguntas. Dado o sucesso alcançado pelo seminário, a direção da UGT já o incluiu no rol de suas programações anuais. "No ano que vem teremos outro para a discussão dos 101 anos do movimento sindical no Brasil", anunciou Chiquinho Pereira, secretário nacional de Organização e Políticas Sindicais.

Depois da solenidade de abertura foram iniciadas as palestras com o público dividido em quatro auditórios. No período da manhã de sexta-feira (15), no auditório 1, foi abordado o tema "Da Escravidão à CLT", sob a responsabilidade de Cláudio Henrique de Moraes Batalha e José Antonio Segatto. No auditório 2, Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha falou sobre "Da Constituição de 46 ao Golpe de 64". À tarde no auditório 1, David Maciel e Celso Frederico fizeram palestras sobre "A Ditadura Militar (1964-1985). No auditório 2 o tema foi "Nova República e a Constituição de 1988", a cargo de Marco Aurélio Santana.

No sábado (16) pela manhã teve painéis temáticos. No auditório 1, a cargo dos palestrantes José Dari Krein, Maurício Dias David e Ricardo Waherondorff Caldas, explorando o tema "O movimento sindical diante da crise econômico-financeira mundial". No auditório 2 os palestrantes Luiz Alberto de Sousa Aranha Machado e Marcos Tadeu Del Roio falaram sobre "Ideologias movendo o mundo. Tudo o que é sólido se desmancha no ar". O tema "Reestruturação capitalista e seus reflexos no movimento sindical" foi abordado por Clemente Ganz Lúcio e Roberto Macedo, no auditório 3. Já no auditório 4, Alexandre Pessoa da Silva falou sobre "O movimento sindical e desenvolvimento social e ambiental sustentável".

Para o período da tarde de sábado os organizadores do seminário reservaram, para o auditório 1, o tema "A atual estrutura sindical serve ao trabalhador?" sob a responsabilidade dos palestrantes Davi Furtado Meirelles e José Carlos Arouca
No auditório 2, Rosana de Almeida Maia falou sobre "O movimento sindical diante da economia informal e trabalho precário". No auditório 3, Jair Pinheiro e Rafael Freire Neto abordaram o tema "O movimento sindical, os movimentos sociais e as migrações". No auditório 4 o tema foi "O movimento sindical e orçamento público", por Homero de Souza Júnior e Odilon Guedes. Cada um desses temas teve na mesa um dirigente e um relator. Na primeira parte os palestrantes falavam sobre o tema. Na segunda respondiam as perguntas dos participantes do seminário e dos internautas.

Na cerimônia de abertura, sexta-feira pela manhã, participaram da mesa as seguintes personalidades: Ricardo Patah, Canindé Pegado, Antonio Carlos Reis(Salim), Enilson , Davi Zaia, Lourenço Ferreira do Prado, Chiquinho Pereira, Roberto Santiago, Valdir Vicente de Barros, José Moacir, Marcos Afonso de Oliveira(todos da diretoria nacional da UGT), Cláudio Lembo(Vice-Governador), José Roberto de Melo (Superintendente Regional do Trabalho do Estado de São Paulo) Rafael Neto(Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas), Dr. Davi Furtado(Desembargador Geral do Trabalho e Presidente Regional do Trabalho 2ª Região), Dr.José Carlos (OAB -SP), Roberto Freire, (Senador), Luíza Erundina (deputada federal), Márcio Dangiolela(Fiesp), Tadeu Morais(Dieese), Natal Léo( Comissão Municipal de Empregos), Cláudio Prado e Cláudio Fonseca (vereadores).

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