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Volume de serviços prestados em fevereiro tem queda de 0,4%


15/04/2019

O volume de serviços prestados no mês de fevereiro teve queda de 0,4% em relação a janeiro deste ano. Na comparação com o mesmo mês em 2018, o índice apresentou alta de 3,8%. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Em janeiro o índice mediu queda de 0,30%, que foi revisada nesta sexta-feira para 0,4%.

 

O relatório do IBGE explica que a variação negativa (-0,4%) do volume de serviços observada na passagem de janeiro para fevereiro de 2019 foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas pela pesquisa. A maior pressão negativa, porém, veio do conjunto "transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio", que apresentou queda de -2,6%. Essa é a terceira vez consecutiva que essa atividade tem perdas, acumulando -3,9% no período.

 

Comparação com 2018

Já na comparação com fevereiro do ano anterior, os serviços avançaram 3,8%, com expansão em todas as cinco atividades pesquisadas e em 53,6% dos 166 tipos de serviços investigados. A explicação é de que fevereiro de 2019 teve dois dias úteis a mais que fevereiro de 2018, o que possibilitou a realização de maior número de contratos de prestação de serviços.

 

Entre as atividades, "serviços de informação e comunicação" teve a contribuição positiva mais relevante, com 6,2% de crescimento, impulsionado pelo aumento na receita das atividades de consultoria em tecnologia da informação; de telecomunicações; de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; de edição integrada à impressão de livros; e de tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet. Os demais resultados positivos foram: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,4%), serviços prestados às famílias (4,3%), outros serviços (5,0%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%).

 

O resultado foi um pouco diferente do que previam alguns economistas que afirmam que o setor que mais se beneficiaria do maior número de dias seria o de transportes.

 

Fonte: Estadão


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