07/03/2019
A União Geral dos Trabalhadores no Estado da Bahia (UGT-BA) realizou, nesta quinta-feira (07), reunião em sua sede com dirigentes de diversas entidades filiadas onde, repudiaram veementemente a Medida Provisória 873, publicada na sexta-feira, véspera de carnaval e traçaram plano de ação de enfrentamento ao ato antissindical praticado pelo governo.
Para os dirigentes, a UGT-BA e as entidades sindicais irão centrar fogo nas manifesta do dia 22, que acontecerão contra a reforma da previdência. “Essa medida visa extinguir o movimento sindical, e é contraria as diversa convenções internacionais que o Brasil é signatário, pois tenta destruir a livre organização dos trabalhadores”, disse Magno Lavigne, presidente da UGT-BA.
Os dirigentes presentes decidiram aguardar as orientações jurídicas transmitidas pela UGT nacional, que no início da tarde assinou, em conjunto com as centrais sindicais coirmãs, uma nota em que enfatizam: a MP 873 não altera o desconto em folha de pagamento das mensalidades associativas e outras contribuições constantes nas Convenções e Acordos Coletivos aprovados em assembleias; Os empregadores que não efetivarem os referidos descontos, além da ilegalidade, incorrerão em práticas antissindicais e sofrerão as consequências jurídicas e políticas dos seus atos; As centrais sindicais denunciarão o governo brasileiro na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e demais organismos internacionais por práticas antissindicais.
O encontro contou com diversos sindicatos, em especial a categoria dos servidores públicos municipais e as ações da UGT-BA serão focadas em diversas regiões do estado, como Salvador, Sul da Bahia e na Região do Piemonte da Chapada Diamantina.
UGT - União Geral dos Trabalhadores